Wagner Gonzalez |
Michael Schumacher está em coma induzido após sofrer acidente quando
esquiava em Meribel, na França. Prognósticos sobre sua recuperação são
reservados.
O heptacampeão mundial de F-1 está internado no Hospital
Universitário de Grenoble (França) em coma induzido, condição que os médicos
locais adotaram como melhor solução para avaliar as consequências de um
acidente quando o o alemão praticava esqui na neve na estação francesa de
Meribel. Na queda Schumacher chocou-se contra uma rocha em uma área não aberta
a esquiadores amadores e, segundo o professor Jean-François Payen, que assiste
ao piloto, “se ele não estivesse usando capacete ele estaria morto a esta
altura dos acontecimentos”. Para aliviar o inchaço e melhorar a irrigação
sanguínea do cérebro Payen e o professor Stephan Chabardres também decidiram
por induzir o corpo do piloto a temperaturas mais baixas, forma de reduzir a
necessidade de oxigenação cerebral, o que também contribui para aliviar o
inchaço.
Até ontem à noite os médicos que atendem Schumacher evitaram dar
maiores detalhes sobre os próximos passos a serem tomados e explicaram que em
casos semelhantes a avaliação é feita em intervalos horários, ocasião em que é
checada a evolução do quadro clínico do paciente. A indução ao coma é expediente
normal em situações parecidos e já foi utilizada em casos que envolveram o
austríaco Karl Wendlinger e pelo mexicano Sérgio Pérez, após ambos terem se
acidentado em Mônaco. No caso de Michael Schumacher dois fatos sugerem otimismo
quanto à sua recuperação: até o o momento foi descartada uma nova cirurgia e o
seu bom preparo físico. De qualquer maneira, sua situação é grave.
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Freios
eletrônicos põem a F-1 em estado de cheque
A possibilidade real
de instalar controles eletrônicos dos freios nas rodas traseiras dos modelos
2014 da F-1 deixaram as equipes e projetistas da categoria em estado de alerta
sobre o comportamento dos carros e a possibilidade de ajustes e balanceamento
executados durante a corrida. Sabe-se que nos Audi Etron da
categoria Endurance, cujos regeneradores de energia estão instalados nas rodas
dianteiras, o simples alívio do pedal do acelerador produz um efeito que chega
a dispensar o uso dos freio em determinadas ocasiões, tamanha a eficiência do
sistema. Supõe-se que num sistema convencional os pilotos tenham mais
sensibilidade para avaliar o comportamento do carro as freadas e o processo em
si. A adoção de sistemas conhecidos como “brake by wire”, porém, cria um novo
ambiente de trabalho, por assim dizer, que trará novas oportunidades técnicas,
estratégicas e a capacidade de avaliar a habilidade dos pilotos de maneira
inédita.
Acelerando
Ao final de um ano
marcado por uma grande perda pessoal e dificuldades que mexeram com o mundo do
automóvel em planos burocráticos e práticos, as oportunidades de juntar-me ao
time do portal Autos&Máquinas e participar ativamente de mais um
Congresso da SAE Brasil serviu para manter o tanque cheio e seguir adiante.
Agradeço ao apoio dos idealizadores deste portal e aos leitores que
contribuíram para tornar esta coluna cada vez mais popular. Deixo aqui os votos
de um feliz 2014 para todos e a sugestão para assistir, clicando
aqui, ao
vídeo da Ferrari e da Shell sobre os preceitos da F-1 do ano que começa amanhã.
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