A indústria
automobilística registrou o melhor janeiro da história em licenciamento de
autoveículos com 312,6 mil unidades comercializadas. Os dados foram divulgados
na quinta-feira, 6, pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos
Automotores, Anfavea.O volume significa acréscimo de 0,4% sobre os 311,5 mil
autoveículos de janeiro de 2013 e queda de 11,7% comparado com os 353,8 mil de
dezembro do ano passado. Para Luiz Moan Yabiku Junior, presidente da Anfavea,
“os resultados poderiam ser ainda melhores se a liberação dos financiamentos do
PSI, linha de crédito utilizada para caminhões, ônibus, máquinas agrícolas e
rodoviárias, tivesse ocorrido mais no inicio do mês”.
Foram
comercializadas no mercado interno em janeiro 3,8 mil máquinas agrícolas e
rodoviárias. Isso representa uma redução de 34,5% frente as 5,8 mil unidades de
dezembro e de 29,9% quando comparado com as 5,4 mil vendidas no primeiro mês de
2013.
Produção e
exportações
A produção de
autoveículos fechou janeiro de 2014 com 237,5 mil unidades fabricadas,
acréscimo de 2,9% em relação ao último dezembro e decréscimo de 18,7% frente as
292,2 mil de janeiro de 2013. No segmento de máquinas agrícolas e rodoviárias
foram produzidas 5,3 mil unidades, 18,3% menor que o último mês do ano anterior
e 13,6% abaixo de janeiro de 2013. As exportações de autoveículos
retraíram 28,9% quando confrontadas as 25,8 mil unidades que deixaram o País em
janeiro de 2014 com as 36,2 mil do mesmo mês de 2013 – contra dezembro do ano
passado o recuo foi de 40,5%.
Novas regiões
Todas as regiões
do País registraram, desde 2002, aumento nos níveis de produção e do mercado
interno. Se destacarmos apenas o mercado interno, em 2013 foram comercializados
3,77 milhões de autoveículos, crescimento de 154,8% frente as 1,5 milhões em
2002. O mesmo aumento ocorreu com a fabricação de autoveículos no mesmo
período. No ano passado foram produzidas 3,71 milhões de unidades enquanto em
2002 saíram das linhas de montagem 1,79 milhões.O forte aumento nos níveis de
produção nos últimos anos se deve à busca por vantagens competitivas, a
proximidade dos novos mercados consumidores e pela facilidade de exportação em
alguns estados. Já no que diz respeito às vendas, a aceleração do consumo foi
puxada pelo crescimento da renda da população, pelo acesso mais fácil ao
crédito e ainda pelo desenvolvimento de pequenas e médias cidades.
Luiz Moan Yabiku
Junior reforça o impacto que esta informação gera para o setor ao levar mais
renda e emprego para outras áreas: “O salto de 2 milhões do patamar de
autoveículos produzidos e comercializados no Brasil desde 2002 representa um
marco importante para a história da indústria e o desenvolvimento
socioeconômico do País”.
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