Primeiro campeão
da FIA Fórmula E, Nelsinho Piquet assinou contrato de disponibilidade para
participar da Extreme E, nova categoria formada por SUVs que estreia em
fevereiro de 2021. Com isso, o piloto brasileiro mira o retorno às categorias
elétricas e está aberto a negociar com as equipes da competição.
Na Extreme E, os
pilotos correrão em cenários de natureza bastante peculiar como a Floresta
Amazônica, deserto na Arábia Saudita, o Himalaia e a Groenlândia. O intuito da
categoria é expedicionário, com o uso do esporte como chamariz para o impacto
da mudança climática e o endosso do uso de veículos elétricos para proteger o
planeta.
Um dos grandes
objetivos da nova série é promover disputas emocionantes de forma sustentável,
sem emissões de gases, além de aumentar a visibilidade global dos carros
elétricos num momento em que o planeta discute as mudanças climáticas.
A Extreme E
contará com diversas organizações presentes à FIA Fórmula E, como Venturi, ABT,
HWA e Veloce Racing e pilotos como o campeão mundial de rali Sebastien Ogier, o
vencedor de Le Mans Andre Lotterer, a campeã da W Series Jamie Chadwick, entre
outros.
Piloto de Fórmula
1 entre 2008 e 2009, Nelsinho participa atualmente do campeonato da Stock Car
pela equipe Full Time Texaco, além de ter sido o primeiro (e único) brasileiro
vencedor em divisões nacionais da Nascar, medalhista nos X-Games, vencedor de
provas de rallycross, dono de pódios no FIA WEC etc.
Um dos pilotos
mais versáteis do mundo, Piquet Jr. também tem vasto currículo em monopostos,
com os títulos da Fórmula 3 Sul-Americana e Inglesa e foi o primeiro brasileiro
a vencer na GP2, além de ter ganho a primeira corrida da história da A1GP.
O que disse
Nelsinho Piquet:
“A Extreme E será
outro desafio completamente diferente na minha carreira. Como um piloto que
competiu em todo o mundo e passaria todos os dias num carro se eu pudesse, não
há nada mais atraente do que uma corrida ou campeonato que ultrapassa
fronteiras, altamente competitivo e que testa você até o limite. Quando eu
estava competindo na Fórmula E, para muitos de nós pilotos, isso nos ensinou
muito sobre a necessidade de pressionar pela sustentabilidade e também pela
eletrificação da indústria automobilística. Eu não poderia ter previsto
aprender tanto sobre o que está acontecendo em nosso mundo e sobre as mudanças
climáticas como aprendi. Para mim, tornou-se muito importante fazer o possível
para espalhar essa mensagem onde posso. Conhecendo Alejandro Agag (CEO da FIA Fórmula
E e da Extreme E) espero que a categoria traga algo novo e atual ao mundo do
automobilismo. Como vimos na Fórmula E, Alejandro tem paixão e habilidade para
criar novos conceitos do momento, e tenho certeza de que a Extreme E vai
capturar a imaginação da mesma forma que a Fórmula E.”
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