Em sua primeira temporada,
a Fórmula E tem mesmo chamado atenção de vários países. Com apenas quatro
provas concluídas, de um calendário que até então tinha nove datas em
importantes cidades do planeta, cresceu o número de locais interessados em
receber uma corrida dos carros elétricos, que tem encantado os fãs de
automobilismo e tecnologia pelo mundo todo.
Depois
de passar por Pequim (China), Putrajaya (Malásia), Punta del Este (Uruguai) e
Buenos Aires (Argentina), a Fórmula E ainda tem corridas marcas em Miami e Long
Beach (EUA), Mônaco, Berlim (Alemanha) e Londres (Inglaterra). E agora mais um
país passa a fazer parte deste seleto clube: a Rússia sediará uma corrida ainda
este ano, em 6 de junho, em um circuito de rua montado nas ruas da capital
Moscou.
"É
mais um país importante demonstrando gigantesco interesse nas tecnologias e nas
oportunidades que a Fórmula E oferece", resume Lucas di Grassi, líder do
campeonato. "A Fórmula E vem se firmando a cada corrida como uma categoria
de ponta, tanto trazendo novas tecnologias para a indústria automotiva como
também em termos de infraestrutura para a mobilidade", destaca.
Com a
prova moscovita entrando em 6 de junho, a corrida de Berlim, inicialmente
marcada para 30 de maio, será adiantada em sete dias, ocorrendo no dia 23. O
que, de certa forma, acelera o cronograma de Di Grassi, que terá depois da
Rússia a prova mais importante da temporada no Campeonato Mundial de Endurance:
as 24 Horas de Le Mans, dias 13 e 14 de junho - uma semana depois, portanto.
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Assim,
Lucas sai de Berlim para o pré-teste de Le Mans, no final de maio; disputa a
prova de Moscou da Fórmula E e voa novamente para a França, então para a
corrida de 24 horas. "Diferente do fim do ano, em que eu voei da Ásia para
a América e depois para a Europa de novo, agora é tudo na Europa, então essa
logística fica menos complicada e menos cansativa. E uma prova a mais no
campeonato também é muito bom", disse o piloto da Audi Sport ABT, dono de
uma vitória, um segundo e um terceiro lugares, e da liderança da disputa, com
58 pontos.
"Vai
ser uma correria, mas defender a Audi em dois campeonatos traz destas coisas, o
que no fim das contas acaba sendo um prazer. Tive um final de ano extremamente
corrido com provas tanto na Fórmula E como no WEC, e foi muito legal. É só
fazer alguns riscos a mais na agenda e alterar algumas passagens. O importante
é que a Fórmula E está evoluindo e se consolidando, atraindo interesse de
várias cidades, inclusive do Brasil", encerrou.
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