Como marco de
uma Nova Era da mobilidade urbana a Toyota realizou hoje cerimônia em sua
fábrica de Motomachi, no Japão, onde é produzido o Mirai, primeiro veículo
movido a hidrogênio produzido em escala comercial no mundo, e revela o modelo
em sua linha de montagem.
O híbrido Mirai,
que combina motor elétrico e célula combustível a hidrogênio, emite zero gases
poluentes na atmosfera, liberando apenas água ou vapor d’água em seu sistema de
escape. O veículo utiliza hidrogênio como combustível para gerar energia
elétrica ao motor.
Neste ano, a
fábrica de Motomachi tem previsão para produzir cerca de 700 unidades, o que
corresponde a uma média diária de três veículos saindo da moderna linha de
montagem.
No seu primeiro
mês de vendas no Japão, em janeiro deste ano, o Mirai recebeu mais de 1.500
pedidos de compra. Devido a esta grande demanda, a produção irá aumentar para 2
mil unidades por ano, em 2016 e, aproximadamente, para 3 mil, em 2017.
A fábrica da
Toyota em Motomachi, no Japão, foi inaugurada em 1959. Ao longo de seus 56 anos
de história, esta unidade fabril desempenhou papel central na realização do
sonho do fundador da Toyota Motor Corporation, Kiichiro Toyoda: promover uma
indústria automotiva japonesa em benefício do desenvolvimento da sociedade.
Em janeiro deste
ano, a Toyota autorizou o uso livre de royalties de aproximadamente 5.680 das
licenças de patentes relacionadas ao seu modelo movido a hidrogênio, incluindo
pedidos pendentes que detém de forma não consolidada.
A iniciativa
prioriza o estímulo ao uso massivo de veículos com célula combustível a
hidrogênio, em fase de introdução em escala global, ao passo que as empresas de
energia iniciam a expansão da infraestrutura das estações de hidrogênio.
O uso livre de royalties das licenças de patentes do Mirai pela Toyota
deve permanecer durante o período de introdução desta tecnologia no mercado,
previsto para continuar até meados de 2020.
Na decisão da
Toyota estão incluídas patentes essenciais para o desenvolvimento e produção de
veículos equipados com célula combustível a hidrogênio, tais como as pilhas de
células combustível (aproximadamente 1.970 patentes), tanques de hidrogênio de
alta pressão (aproximadamente 290 patentes), e tecnologia de controle de
sistema de célula combustível (aproximadamente 3.350 patentes).
O Mirai possui
um motor elétrico, uma bateria, dois tanques de hidrogênio de alta pressão, com
capacidade máxima de 70 Mpa, um conversor elevador de tensão, uma central de
comando e a célula combustível a hidrogênio - uma estação localizada no centro
do assoalho do veículo. É dentro desta estação onde ocorre a reação química
para colocar o Mirai em movimento.
O veículo capta
o oxigênio da atmosfera através de sua entrada de ar frontal e o leva até esta
estação, para onde o hidrogênio contido nos dois tanques também é direcionado.
Dentro dela, a célula combustível divide o hidrogênio em duas moléculas,
gerando uma carga elétrica. Ao mesmo tempo, o oxigênio se une às células de
hidrogênio, formando água. A energia elétrica é direcionada ao conversor, que
alimenta o motor do Mirai, e a água é expelida pela válvula de escape. O motor
também é alimentado diretamente pela bateria, recarregada por energia cinética
gerada pela desaceleração e frenagem do automóvel.
O Mirai possui
autonomia para rodar 650 km sem necessidade de reabastecimento.
Nenhum comentário:
Postar um comentário