quarta-feira, 27 de março de 2013

Fiat: Um passo à frente na gestão ambiental



Primeira fábrica de automóveis do País a conquistar a ISO 14001, a Fiat Automóveis completa 15 anos de certificação com números que sinalizam a consolidação da política de gestão ambiental voltada para a prevenção dos impactos e uso racionais dos recursos naturais. Desde 1994, a planta de Betim (MG) registra queda contínua dos indicadores de geração de resíduos, consumo de água e de energia. No período, para cada veículo produzido, o consumo de energia elétrica caiu 57%. Já o consumo de água teve queda de 70%. A redução da geração de resíduos chegou a 48%. Somente a reciclagem de papel e papelão, no período, foi equivalente à preservação de mais de 1 milhão de árvores.

Nos últimos cinco anos, os investimentos em gestão ambiental ultrapassaram R$ 30 milhões – recursos que sinalizam a aposta da Fiat em tecnologias mais eficientes e eficazes para prevenir e reduzir os impactos ambientais. Um exemplo é o Complexo de Tratamento de Efluentes Líquidos, em atividade desde 2010 e um dos mais modernos da América Latina, trazendo como diferencial os sistemas de membrana (MBR) e de osmose reversa (OR). Com a instalação dos novos equipamentos, o índice de recirculação de água elevou-se de 92% para 99%. Na prática, significa a quase eliminação da captação da água potável da rede pública para o uso industrial.


A decisão estratégica de buscar a competitividade aliada à sustentabilidade tem conduzido a Fiat a percorrer uma trajetória marcada pelo pioneirismo. Desde 2011, todos os resíduos gerados são encaminhados para a reciclagem e o reaproveitamento. A conquista desse índice é resultado do “Aterro Zero” – projeto que posicionou a Fiat como a primeira fábrica de automóveis do País a conquistar essa meta. “Os materiais anteriormente enviados para os aterros licenciados foram alvo de pesquisas e estudos, na busca por novas destinações. Um exemplo foi o papel liner, comum em rótulos e etiquetas. Como verdadeiros detetives, a nossa equipe identificou uma empresa em Pernambuco que desenvolveu uma técnica inovadora para reciclagem desse tipo de papel. Em vez de seguir para o aterro, retorna ao processo produtivo”, explica Cristiano Felix, gerente de Meio Ambiente, Saúde e Segurança do Trabalho da Fiat/Chrysler para a América Latina.

E se a tecnologia não é encontrada, o jeito é criar. Na Ilha Ecológica, está em funcionamento desde 1998 um sistema pioneiro no País de reciclagem do isopor, que reduz em 50 vezes o volume do material. No equipamento, desenvolvido pela Fiat em parceria com uma empresa do setor, o isopor é processado e transformado em matéria-prima para a produção de diversos materiais e utensílios, como vasilhames, solas para calçados, corpo de caneta e embalagens. “Como resultado dessa tecnologia, deixamos de fazer cerca de nove mil viagens de caminhão para a destinação correta desse resíduo”, completa Felix.

Na Fiat, a gestão de resíduos também é oportunidade de inclusão social. Os materiais considerados refugos da produção de veículos, tais como aparas de cinto de segurança, tecido automotivo e pequenas peças descaracterizadas passam para as mãos das 22 mulheres que integram a Cooperárvore, cooperativa do programa Árvore da Vida – Jardim Teresópolis. Com criatividade, transformam-se em matéria-prima para a produção de ecobags, bolsas, mochilas, pastas, nécessaires, carteiras, chaveiros, dentre outros acessórios.


Pegada de Carbono
Na gestão ambiental, outro ponto relevante é a incorporação de novas tecnologias com foco na redução da emissão de CO2 e uso de fontes renováveis de energia. Nas vias internas da fábrica em Betim, postes com placas fotovoltaicas foram instalados em 2010 e são capazes de armazenar energia durante o dia e consumi-la quando necessário. “Mais uma vez, a Fiat é pioneira no País ao utilizar esse tipo de iluminação em fábrica de automóveis, reforçando seu compromisso socioambiental”, destaca Felix.

Pegada Hídrica
O consumo de água também é monitorado de perto. Os passos para o uso mais eficiente do recurso hídrico são avaliados desde a produção da matéria-prima até o uso do veículo pelo consumidor. Em 2011, a empresa passou a adotar a metodologia da Pegada Hídrica – ferramenta que quantifica o fluxo de água durante todo o ciclo de vida do produto. “Estamos consolidando os resultados, mas já foi possível sistematizar uma lógica para novos projetos e ações dentro e fora da fábrica”, afirma Rodrigo Miarelli, analista de Engenharia Ambiental da Fiat.


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