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Coluna 1113 13.03.2013
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100 km/litro de diesel. Acredita ? é
o VW XL 1
A matriz da Volkswagen expôs e
anunciou no Salão de Genebra produção do XL1, automóvel que condensa todas as
características de factibilidade para fazer veículo capaz de andar cem
quilômetros com um litro de óleo diesel. Na prática é a otimização de todos os
componentes que influem em consumo: baixo peso – 795 kg; baixa resistência ao
ar – Cd 0,189; aerodinâmica com forma de gota, bitola frontal mais larga que a
posterior; baixo centro de gravidade; superfície lisa – retrovisores por
exemplo, não existem, mas pequenas lentes carenadas que informam a monitores;
motor otimizado, diesel, dois cilindros, turbo, 0.8 litro e 48 cv.
Carro curioso, não é montado com
partes de fornecedores, mas feito em processo artesanal. Quer dizer, tudo é
Volkswagen: motor, cambio, plataforma, carroceria. A operação é híbrida. O
motor diesel tem um gerador criado e construído pela VW, visualmente um tubo
cortado, preso entre o volante motor – e seu peso o integra – e a caixa de
câmbio DSG – sistema com duas embreagens, com 7 marchas, operando
automaticamente. O motor toca o gerador do 20 kW, equivalente a 25 cv, que
produz energia armazenada em bateria com íons de lítio.
Num exemplo, carregada pela tomada de
parede, permite andar uns 60 km. Freadas ajudam a gerar carga. Porém, quando
esta cai a 12% do potencial da bateria, o motor diesel se liga e carrega a
bateria. Na conta final do uso, é capaz de rodar 111 km com um litro de diesel
– recorde mundial a carro de série.
Dele a Volkswagen produzirá inicial e
artesanalmente 50 unidades em sua fábrica de Osnabrück, na Alemanha.
E então ?
Ter
sido condicionado em Brasília e trabalhado no Congresso – por concurso público
-, mescla raciocínio que envolve muita explicação, porém cobrança de resultados
práticos, minha visão sobre o XL1 mostra coisa muito maior que o
carrinho. A mim o XL1 é explicável com clareza, no tirar os olhos do
produto e vendo o cenário. XL1 é um trocadilho, é abreviatura de Excelence, e
a palavra tanto significa o máximo como resultado quanto dá ares de
superioridade a quem mandou criar o produto, no caso o herr professor doktor
Ferdinand Piëch, presidente do Conselho da Volkswagen, neto do professor
Porsche e quem transformou a Volkswagen dando-lhe lucratividade, solidez e o
caminhar firme para se tornar a maior do mundo em 2018. Hoje já disputa a
segunda posição com a GM e assusta a Toyota, que se reformula.
A determinação e o mando do dr Piëch
viabilizaram a marca aparentemente impossível, por custo desconhecido, porém de
estatura. Assim, não veja o XL1 como um carrinho recordista a ser
produzido manualmente, como se fosse um carro de corridas, em contadas séries
por anos a fio. Veja-o como a corporificação, o efeito demonstração de poder e
sua administração. Esqueça-o e pense que o desenvolvimento de tecnologias irá permear
para outros futuros modelos da marca - como o novo UPO!, por exemplo. A osmose
tecnológica a um produto de uso factível, deve trazer como resultado, 50, 60 ou
mais quilometros por litro. Menor que os recordistas 111 km/litro do
XL 1, mas ainda assim muito superior 'a concorrência, e com emissões inferiores
ao limite legal.
Sedã Hyundai HB20S já tem preço: R$
39.495
Com início de vendas aos 20 de abril,
a versão sedã do novidadoso e bem sucedido Hyundai HB20 chegará ao mercado com
um diferencial: o maior conjunto de itens de conforto em carro deste segmento.
Surfando no sucesso do hatch,
com filas e espera, a Hyundai se entusiasmou, montando as versões 1.0 do sedã e
assumiu o risco de duas imperfeições: preço e ausência de ABS nos freios.
Comprador consciente exigindo segurança só encontrará o importante adjutório a
partir da versão Style 1.6, com preço superando os R$ 48 mil. Opção automática,
mais de R$ 51 mil. Na composição optou-se por itens de conforto.
Outros item polêmicos na montagem são
o câmbio automático, pobre em limitadas 4 velocidades, e a direção com
assistência hidráulica, sistema em franca substituição pelo auxílio elétrico
que não absorve potência do motor e, consequentemente consome e polui menos.
Motores flexibilizados, utilizando
CVVT, comando de válvulas variável, 1.0, três cilindros, 80 cv, 1.6, quatro
cilindros, 128 cv, e diferenças de composição de conforto em três versões: Comfort Plus, Style e Premium.
Carro completo, Premium, 1.6,
automático, pintura metálica, - duas almofadas de ar estão em todas as versões,
freios com ABS, rádio com comando ao volante, direção hidráulica, vidros e
travas elétricas, computador, console interno, gaveta sob o banco do motorista,
com ajuste de altura, sai a R$ 54 mil.
Conjuntura
Caro ? Barato ? Quem sabe ? A sociedade de consumo no Brasil está
forjando gabarito peculiar, cujo molde exibe veículos pobres, pequenos, porém
enfeitados e com preços elevados. Pessoal do marketing os chama Premium...
É consequência de elevados preços
finais resultado de enorme quantidade de impostos – quase metade num carro 1.6,
larga margem de lucro, falta de competição com importados. Moral da história,
os preços mais elevados do mundo para um país produtor. Sem reclamação,
protestos, nossa grande massa de vendas está em carros com plataformas
pequenas, aos quais se agregaram confortos e itens de decoração, elevando seus
valores a níveis que, em outros países produtores equivalem a veículos maiores,
mais confortáveis, mais seguro.
O que no exterior é carro de
estudante, no Brasil é de Doutor com pós doutorado.
Roda-a-Roda
Negócio – Talvez a montadora em maior crise, a Peugeot busca novos
negócios e chegou à fórmula ideal: associação para montagem no Cazaquistão. No
acordo com a local Agromash montagem inicial de 4.000 unidades/ano de modelos
301, 3008, 508 e Partner.
Dois lados – De empregos, 300 da França e 150 no
Cazaquistão, novo país em extensão, mais ou menos 1/3 da superfície brasileira,
pouca densidade, com 16 milhões de habitantes, e nenhuma indústria
automobilística. Geopoliticamente está na Comunidade dos Estados Independentes,
os desunidos da então União Soviética, e a PSA tem operações nos vizinhos
Rússia, Ucrânia e na fronteiriça China. A CEI é, como a Ásia e a América
Latina, mercado em exceção – cresce.
Harakiri – Corre-se na Toyota para fazer re
lançamento do Etios. O carrinho, de fórmula indiana, não emplacou em vendas. Em
verdade é a maior frustração entre tradição, expectativas e resultados. Por
isto, pequenas mudanças para mostrar que agora já fala a língua de exigências
do consumidor brasileiro.
Ocasião – A Mini baixou preços e freou os
juros a 0% a.m. em vendas com sinal de 50% e saldo em 12 vezes. Na prática
representa, R$ 5 mil de desconto no preço inicial, mais ganhos financeiros.
Vale para versões Cooper Countryman Chili, Exclusive, Sport. Cooper S e
Roadster. A fim ? Corra. Só em março.
Liderança – Fevereiro manteve a Fiat na
liderança onde está há 11 anos. Vendeu mais e marcou 22,2% de participação no
mercado.
Fecho – Mais de 10 anos após operar industrialmente no Brasil a
Citroën fecha o ciclo de revendas em todas as capitais. Faltante Boa Vista, Ro,
já tem a Citroën Équilibre, do Grupo Raul Lima. Corre o risco de
internacionalizar-se vendendo para Venezuela e Guiana. Tamanho previsto para o
mercado é de 25 veículos novos e 15 usados ao mês.
Também – A Audi chegou a João Pessoa, PB.
Tecnologia 1 - Chapa de metal mesclando aço inox e alumínio foi
anunciada pela Honda. Prensadas duas vezes, pesam 17% menos que o aço.
... 2 – Lembra do tempo dos carros
automáticos com 2 ou 3 marchas ? Pois é. Agora chegamos a 9 ! Feita pela ZF
para veículos leves com motor transversal. Primeiro cliente Land Rover, ainda
este ano. Vantagem é ter mais marchas para fazer o mesmo serviço, significando
menor consumo e maior rapidez nas trocas.
... 3 – É a grande briga entre as caixas
mecânicas automatizadas por duas embreagens e as de operação hidráulica, como a
ZF.
Lei – De presença obrigatória até o final
do ano, o sistema ABS nos freios e de almofadas de ar começam a aparecer nos
produtos vendidos aqui. Os picapes Ranger a partir de agora passam a vir com
duas almofadas de ar.
Orientação – Instalada em Minas, a FPT, fábrica de motores e
transmissões controlada pela Fiat, deve ter prestado atenção em letra do também
mineiro cantor Milton Nascimento. Na música “Nos
Bailes da Vida” dá aula de
vendas ao dizer que o“artista deve ir onde o povo está”.
E, ... - Quem ouviu mandou a empresa criar
escritório de vendas em S Paulo, pois lá está a massa montadoras e fabricantes
possíveis clientes.
Acidentes – A privatização da Via Dutra indica
redução de vítimas fatais nos seis anos de administração da concessionária CCR.
As mortes caíram de 520 em 2006 a 195 ano passado. Maiores redutores, fim dos
cruzamentos em nível, muros separando as pistas, mais sinalização e asfalto
tentativamente correto.
Ecologia – Num processo de redução de custos
por ganhos ecológicos a fábrica da Volkswagen em São José dos Pinhais, beiradas
de Curitiba, Pr, instalou estação meteorológica própria e com isto utiliza
eficientemente energia e gás natural no processo de pintura. Portadora de ISSO
14001 a instalação também gera energia fotovoltaica por painéis solares
instalados no teto.
Antigos – Economista e antigomobilista, Lúcio
Pereira avalia que sem Hugo Chávez e o gracioso petróleo que cedia a Cuba, a
ilha chegará ao capitalismo. E, quando ocorrer, carros novos substituirão a
frota antiga, e os magos de mecânica e lanternagem que a mantém rodando,
ignorando a passagem do tempo, ficarão sem trabalho, perdendo sua arte.
Idéia – Propõe haja um mecanismo para
trazê-los, oferecer condições de vida no Brasil, para dar aulas a interessados
em manutenção veicular, fugindo da irrefreável tendência da mera troca de
peças, sem a arte da recuperação. Ideia ótima. O Ministério do Trabalho poderia
incrementá-la.
Barão – Foi-se Wilson Fittipaldi, 92, radialista. Pai de
Wilsinho e Emerson, líder do clã, grande motivador das corridas com o pessoal
da casa e todos os amigos periféricos. Deveria merecer um registro Guiness pelo fato de quatro gerações de sua
família se dediquem a corridas. De grande importância em tudo do automobilismo
brasileiro em sua grande arrancada após os anos ’50.
Idéia – Junto com Eloy Gogliano, do
Centauro Motor Clube, criaram as 1.000 Milhas, a grande prova de resistência do
automobilismo brasileiro, mesclando e integrando competidores. O pequeno apoio
dos nascentes fabricantes de auto peças para a também nascente indústria
automobilística nacional transformou a corridas em laboratório, provocou o
surgimento das equipes de fábrica.
Gente - Antonio Megale, engenheiro, diretor
da Volkswagen, presidente da AEA - Associação Brasileira de Engenharia
Automotiva. Re eleição. OOOO Já exercia pela a transferência
do presidente Franco Ciranni. OOOO Até 2014. OOOO Marco Mazzu, italiano, engenheiro,
presidente da Fiat Industrial Latin America e da Iveco, novo Cidadão Honorário
de Minas. OOOO Bom de serviço, promove arrancada e
crescimento da Iveco, decidiu a construção de escadas Magirus e de um blindado,
o Guarani. OOOO Mark Hogan, 61, executivo, noBoard da Toyota mundial. OOOO Hogan presidiu a GM Brasil, foi vice na Corporation,
presidiu a Magna Steyer. OOOO A Toyota quer um olhar
competente e ocidental para crescer. OOOO Evaristo Nascimento, 63 fim de
carência. OOOO
Era o principal executivo da promotora de eventos Alcântara Machado, comprada
pela Reed Exibitions e contratualmente deu um tempo. OOOO Volta 'a ativa pela Nascimento
Eventos e promoverá feira de VUCs, os veículos urbanos de carga. OOOO
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