A prova off-road mais difícil do planeta
está chegando ao final, e a Iveco segue com chances de ser bicampeã na
categoria de caminhões. Na penúltima etapa do Dakar disputada ontem (17/01)
entre as cidades chilenas de El Salvador e La Serena, a 12ª de 2014, o piloto
holandês Gerard de Rooy conquistou o primeiro lugar com o Iveco Powerstar após
fazer um trecho especial impecável, sem erros, e que foi intensamente disputado
com seu adversário direto, o russo Andrey Karginov, da equipe Kamaz Master
(segundo colocado da etapa). A vitória de De Rooy foi por 31 segundos de
diferença, e o holandês segue em segundo lugar na classificação geral de
caminhões, distante 07min25s de Andrey. Neste sábado, o embate entre os
caminhões Iveco e Kamaz definirá quem será o campeão deste ano durante a
disputa da 13ª e última etapa, entre as cidades de La Serena e Valparaíso, no
Chile.
“A 12ª etapa foi
muito veloz. E novamente dirigimos com muita precaução para evitar problemas
com os pneus. Quando chegamos às dunas, o desempenho do nosso caminhão foi
ótimo. Foi bom vencer esta etapa (a 12ª), principalmente para nos dar mais
confiança. Como será hoje? Bem, a diferença para o primeiro
lugar é de sete minutos, e tudo é possível. A disputa tem sido muito
equilibrada”, avaliou De Rooy sobre a 12ª etapa e a fase final deste sábado.Ainda
pela 12ª etapa, o holandês Hans Stacey chegou com seu Iveco Trakker Evolution 3
em 7º, e o espanhol Pep Vila Roca, com o Iveco Trakker, em 9º. Na classificação
geral, três caminhões Iveco estão entre os 10 primeiros. De Rooy é o 2º, Stacey
o 7º e Vila Roca o 10º. O francês Jo Adua teve problemas mecânicos na 11ª etapa
e abandonou o rali.
A 13ª e última
etapa do maior rali do planeta terá um deslocamento de 378 quilômetros e uma
especial de 157 quilômetros, com saída de La Serena e chegada em Valparaíso, no
Chile. Antes de avistar a famosa arquitetura de Valparaíso, com casas coloridas
incrustadas nas encostas de morros, os caminhões terão de vencer colinas com
plantações de cactos. Será preciso muita prudência, pois apesar do trecho curto
da especial, a organização alerta para o risco de acidentes nessa fase final da
disputa. Batizado de “A Odisseia”, o rali deste ano foi um dos mais extensos e
desafiadores dos últimos tempos. A corrida já atravessou três países
(Argentina, Bolívia e Chile).
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