sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014
Nissan desenvolve espelho retrovisor inteligente com LCD
A Nissan
apresentará durante o Salão de Genebra 2014, que começa no dia 6 de março, na
Suíça, um retrovisor inteligente que utiliza tela de LCD no espelho tradicional
com o objetivo de oferecer ampla e clara visibilidade em diversas condições. O
primeiro modelo a receber a novidade será o bólido com motor elétrico Zeod RC,
que disputará as 24 Horas de Le Mans deste ano.
Depois, será a vez dos carros
de corrida da Nismo e de modelos de produção, que começam a ser equipados a
partir de 2015 com a inovação.O espelho inteligente de LCD está montado dentro
da estrutura do retrovisor tradicional, trabalhando em conjunto com uma câmera
de alta resolução instalada na parte de trás do veículo. Dessa forma é possível
visualizar claramente o que há em pontos cegos, como nas colunas C, por
exemplo. Outra vantagem é ter visibilidade completa quando há passageiros no
banco traseiro, situação que normalmente atrapalha o motorista em manobras. É
possível escolher, por meio de um botão na parte inferior, entre o uso do espelho
tradicional ou do inteligente.
A novidade também
fornece imagem nítida e clara em várias condições de luz e de ambiente,
incluindo chuva, neve, etc graças à alta qualidade de resolução da câmera e ao
sistema de processamento de imagem no monitor LCD. O brilho na tela é mínimo
para o motorista, mesmo durante o nascer ou pôr do sol ou quando há veículos
atrás utilizando o farol alto.
Para evitar que
as imagens captadas por uma câmera padrão ficassem distorcidas, a Nissan
desenvolveu um equipamento de alta performance com ângulo estreito e 1.300.000
pixels, formatada especialmente para o novo sistema do retrovisor inteligente.
Além disso, os monitores convencionais possuem uma proporção 4:3 ou 16:9, que
não exibiriam adequadamente as imagens. A saída foi criar um monitor de LCD com
a proporção de aproximadamente 4:1.A Nissan tem usado historicamente suas
câmeras de alto desempenho para ajudar a ampliar a visão do motorista. Um
exemplo é o Around View Monitor, já disponível
em modelos de produção em escala, que facilita as manobras de estacionamento e
a visualização do que está ao redor do carro com sua imagem em 360º.
Moto 1000 GP: temporada de 2014 vai começar no dia 4 de maio
O Moto 1000 GP vai dar início no dia 4 de maio à disputa
pelos títulos de 2014 do Campeonato Brasileiro de Motovelocidade. As corridas
da primeira etapa serão realizadas no Autódromo Internacional Oswaldinho de
Oliveira, em Santa Cruz do Sul (RS). Na quarta temporada de sua existência, o
Moto 1000 GP, que mantém a homologação da Confederação Brasileira de
Motociclismo, será composto pelas categorias GP 1000, GP Light, GP 600 e GPR
250.Composto por oito etapas, o calendário de competições do Brasileiro de
Motovelocidade ainda não foi oficializado. “Nós formulamos um pré-calendário,
mas optamos por mantê-lo sob consumo interno porque há algumas definições
pendentes”, explica Gilson Scudeler, promotor do Moto 1000 GP. “Poderíamos até
ter divulgado esse pré-calendário aos pilotos e equipes, mas isso causaria
transtornos a todos, porque poderia haver mudanças na sequência”.
As definições a que Scudeler faz alusão dizem respeito principalmente à obra de
reforma do Autódromo Internacional Ayrton Senna, em Goiânia (GO), e à
expectativa de um processo similar no Autódromo José Carlos Pace, em São Paulo
(SP). “Goiânia e Interlagos são pistas que vão receber as nossas etapas.
Estamos tratando com o máximo cuidado de todas essas definições, e assim
teremos o calendário concluído o quanto antes”, acrescenta o dirigente.Paralelamente
às negociações com as praças que vão receber as oito etapas, o Moto 1000 GP
acompanha a gestão da Confederação Brasileira de Motovelocidade para que o
calendário obtenha homologação internacional da FIM, a Federação Internacional
de Motovelocidade.
Vendas Globais da Toyota atingem 855.145 veículos em Janeiro
A Toyota divulgou,
em Toyota City, no Japão, os resultados de sua produção e vendas globais
correspondentes ao mês de janeiro deste ano. No total, 855.145 novas unidades
foram produzidas, marca 5,3% maior que o registrado no mesmo mês de 2013. O
resultado representa um novo recorde para o mês de janeiro na história da
montadora.Na matriz da empresa, 380.781 novos veículos foram produzidos,
número 8,5% mais alto que o registrado em janeiro do ano anterior. Nas plantas
da Toyota fora do Japão, houve alta de 2,9%, com 474.364 novas unidades
produzidas. Este foi o quinto mês consecutivo de aumento na produção mundial da
companhia, devido, principalmente, a alta demanda na Europa e Ásia.
Vendas
O mercado japonês
registrou aumento nas vendas pela quinto mês seguido. Foram vendidas 198.790
unidades, o que representa 24% a mais ante o mesmo período de 2013. Fora do
território japonês, a Toyota vendeu 570.071 veículos, totalizando 768.861
unidades vendidas em todo o mundo, número 5,8% maior se comparado ao resultado
de vendas em janeiro passado.
Híbridos
A família Prius
registrou 49.990 unidades vendidas em todo o mundo durante o mês de janeiro,
atingindo a marca de 4,3 milhões desde o início de sua produção, em 1997. No
Brasil, foram emplacadas 332 unidades desde o começo das vendas, em janeiro de
2013.
quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014
Fernando Calmon - Alta Roda - Consumo é coisa séria
Alta Roda nº 773/123– 27/02/2014 |
Fernando Calmon |
Depois de anos sem grandes preocupações em investir em
economia de combustível, a indústria terá que acelerar bastante o passo para
atingir metas – obrigatória e voluntárias incentivadas – do programa
Inovar-Auto. Mesmo o objetivo compulsório de diminuir o consumo (ganho de 12%
em eficiência energética) até 2017 não parece tão fácil porque refletirá a
média da frota de modelos vendidos por cada fabricante. A Fiat que está em
processo de fusão com a Chrysler, por exemplo, tem modelos como Jeep que são
pesados e empurram a média para cima.
Em parte, essa negligência se deu porque o
combustível ficou mais barato em termos reais (descontada a inflação). Quando o
governo se deu conta de que os gastos com importação de gasolina estavam em
curva cada vez mais ascendente, resolveu intervir. E estimulou um esforço até
2020 para atingir uma redução adicional: 15,4% e 18,8% com corte temporário de
1% e 2% de IPI, respectivamente. Caso todos os fabricantes encarem o desafio
máximo, se conseguirá economia bem além de 12 bilhões de litros de gasolina, em
sete anos.
Vários obstáculos precisam ser removidos, conforme
se discutiu no Seminário de Eficiência Energética, da Autodata. Antônio Megale,
presidente da Associação Brasileira de Engenharia Automotiva que completa 30
anos de existência, lembrou que avanços em eficiência dependem também de
melhora na infraestrutura viária e de controle eletrônico do tráfego (semáforos
inteligentes). O estado de ruas e estradas implica aumento do vão livre dos
carros e a consequente piora do coeficiente aerodinâmico. Seguir as dicas de
economia de combustível em computadores de bordo exigirá adesão maior dos
motoristas.
Fabricantes de pneus admitiram que todos os carros
novos, até 2016, terão tecnologia de menor resistência ao rolamento. Podem
custar até 10% mais, contudo se pagam rapidamente ao economizar combustível. De
novo, buraqueira e lombadas atrapalham. Há limitações, por isso, em compostos
de borracha e dificuldade de generalizar o uso de estepes temporários – 10 kg a
menos na massa de um modelo compacto com reflexos no consumo – pela incidência
alta de furos e danos nos pneus.
Margarete Gandini, do Ministério do
Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, acenou sobre inclusão de bônus
técnicos nos ciclos de consumo em laboratório, indicados no programa de
etiquetagem. Normas brasileiras são mais rígidas que europeias, estas muito
vistosas, porém longe da realidade. Função desliga-liga o motor, por exemplo,
reflete-se no ciclo europeu e aqui, não. Compressores de ar-condicionado de
geometria variável poupam combustível, mas sua vantagem desaparece na captação
de dados. Monitor de pressão de pneus igualmente atua nos números potenciais de
consumo, sem receber nenhum bônus.
Apesar de admitir que, pela experiência no
exterior, programas mandatórios funcionam melhor que os voluntários, o governo
escalonou até 2017 a adoção de etiquetas de consumo. Trata-se de decisão
contraditória e agravada pela falta de fiscalização. Basta ir aos salões das
concessionárias: relativamente raro ver etiquetas e muito menos alguém disposto
a esclarecer dúvidas dos consumidores.
RODA VIVA
DOIS lançamentos de peso estão na programação da VW
este ano: a reestilização do Fox (inclusive versão CrossFox) e a picape Saveiro
cabine dupla (permanecerá apenas com duas portas; duas a mais sairia muito
caro). Previsão para primeiro e segundo semestre, respectivamente. Produção do
up! 2-portas já começou e vendas, fim de março. Em seguida, câmbio
automatizado.
FAMÍLIA Peugeot
agora partilha controle da PSA Peugeot Citroën com chinesa Dongfeng e governo
francês. Atuação de famílias no setor, entretanto, ainda continua bem forte. Em
alguns casos, executivos do clã estão no comando direto mesmo em empresas de
capital aberto. Entre outras BMW, Fiat, Ford, Hyundai, Suzuki, Toyota e VW
(duas famílias, Porsche e Piëch).
OUTRA combinação
preciosa de motor turbo (1,6 L/165 cv, mais potente que versão europeia) e
hatch médio-compacto: Peugeot 308 não merece menos que isso. Atmosfera interna
do carro é bem atraente. Suspensões, freios, direção e câmbio automático de
seis marchas formam conjunto muito equilibrado. Só as portas, ao bater,
deveriam ter sonoridade encorpada.
COSTUMA se dizer que “apenas” em quatro
Estados o etanol tem preço competitivo em relação à gasolina, na maior parte do
ano. São eles São Paulo, Paraná, Goiás e Mato Grosso do Sul. Há um pormenor
esquecido: interessa saber a frota que pode usufruir. No caso, representam
quase 50% (47%, em 2013) do total de veículos em circulação no País. Muda de
figura.
CONDIÇÕES de
concorrência levaram os bancos controlados pelos fabricantes a manter a taxa de
juros quase estável (subiu de 1,25% para 1,27% ao mês), de 2012 para 2013. Isso
apesar da disparada da taxa básica de juros (Selic). Mesmo comportamento no
varejo: de 1,52% para 1,62% ao mês. Cenário deve se repetir em 2014.
PERFIL
Fernando
Calmon (fernando@calmon.jor.br), jornalista especializado desde 1967, engenheiro, palestrante e
consultor em assuntos técnicos e de mercado nas áreas automobilística e de
comunicação. Sua coluna automobilística semanal Alta Roda começou em 1999. É
publicada em uma rede nacional de 85 jornais, sites e revistas. É, ainda,
correspondente no Brasil do site just-auto (Inglaterra).
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também através do twitter: www.twitter.com/fernandocalmon
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CONSUMO É COISA SÉRIA,
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FOX,
MARGARETE GANDINI,
SAVEIRO,
VOLKSWAGEN
Lançamentos da TMD/Cobreq em fevereiro abrangem 81 veículos
A TMD Friction
do Brasil colocou no mercado de reposição pastilhas de freio – dianteiras e/ou
traseiras – para 81 veículos entre importados e nacionais. Produzidas pela TMD
Europa e detentora da rigorosa homologação européia R90, estas pastilha
garantem segurança de frenagem e maior durabilidade também do disco.
Tal lançamento coloca no mercado pastilhas
de freio de última geração e que ainda atendem severos requisitos das
principais montadoras do mundo, maioria das quais a TMD é fornecedora. Estas
são as marcas que agora são abastecidas na reposição com as pastilhas
TMD/Cobreq: Peugeot, Volkswagen, Audi, Land Rover, Honda, Chrysler, Iveco,
Mitsubishi, Ásia Motors, Chana, Cherry e Effa.
Alguns dos
modelos com pastilhas TMD/Cobreq no mercado: Audi Q3 2.0, VW Tiguan 2.0T, Land
Rover Freelander, Honda CRV ELX, Peugeot 407 3.0 V6 (de um total de 33
modelos), Iveco Daily, Mitsubishi Pajero Dakar, Asia Motors Towner 1.0, Chana
Cargo 1.0, Chery Face 1.3 16V, Effa M-100 1.0 e Chrysler Sebring 2.7 V6 24V.
Brasil conquista a segunda vaga no Troféu Academia FIA de Kart
O Brasil passa a ter duas vagas no Troféu FIA
Academia de Kart. O direito de ter dois pilotos na competição promovida e
organizada pela FIA (Federação Internacional de Automobilismo) foi confirmada
por Cleyton Pinteiro, presidente da CBA (Confederação Brasileira de
Automobilismo).
Pinteiro destaca a importância da competição, afirmando que se
trata de um torneio fechado, reunindo competidores de vários países, de
diferentes escolas do kartismo mundial. A segunda vaga é uma prova do prestigio
do kartismo brasileiro. “Estamos dando aos pilotos brasileiros conhecerem o
kartismo europeu. Este intercâmbio é importante para o kartismo brasileiro”,
afirma Pinteiro.Rubens Gatti, presidente da CNK (Comissão Nacional
de Kart), órgão da CBA, frisa que a segunda vaga no Troféu Academia FIA mostra
a credibilidade que o kartismo brasileiro tem junto à FIA. “O Brasil era o
único país da América Latina que tinha vaga na competição. Agora amplia sua
representatividade com a segunda vaga, melhorando as chances dos representantes
brasileiros e projetando nossos pilotos no cenário mundial”, completa Rubens
Gatti.
Quinta edição
Criado em 2010, o Troféu Academia FIA chega à sua
quinta edição e reúne kartistas representando confederações filiadas à FIA, com
idade mínima de 13 anos e máxima de 15 anos e 11 meses.As três etapas deste ano serão disputadas de 12 a
15 de junho, em Genk, na Bélgica; de 11 a 13 de julho, em Wackersdors, na
Alemanha; e a terceira e decisiva etapa, de 10 a 12 de outubro, em Sarno, na
Itália.
Os brasileiros
Rafael Martins é o primeiro representante do Brasil
na competição. Ele venceu a seletiva (categoria Júnior na Copa das Federações)
e terá as despesas de inscrição, hospedagem e passagens pagas pela CBA.
O segundo representante terá que arcar com as despesas
e será anunciado nos próximos dias. A escolha será entre os interessados em
participar e que estejam dentro da idade limite. Desde a primeira edição em
2010, o Brasil é representado no Troféu Academia FIA. Em 2010, Felipe Fraga
disputou a primeira etapa e foi substituído nas duas seguintes por Victor
Franzoni. Em 2011, Pietro Rimbano disputou a primeira etapa e foi substituído
depois por Thiago Vivacqua. Em 2012, Giuliano Raucci foi o representante
brasileiro e no ano passado o Brasil foi representado por Pedro Piquet, filho
do tricampeão mundial de Fórmula 1 Nelson Piquet.
Estudante ganha concurso de design com o caminhão Mercedes-Benz
Com o compromisso em implantar e expandir de forma
permanente ações sustentáveis para veículos comerciais, a Mercedes-Benz do
Brasil realizou um concurso de design, em parceria com o IED – Istituto
Europeo di Design –, em São Paulo, para avaliar os trabalhos de conclusão do
curso de pós-graduação em Transportation Design (Design da Mobilidade). Os
participantes fizeram projetos tendo como base as características principais do
caminhão leve Accelo. O vencedor foi Kléber Terradas, premiado com a
oportunidade profissional de seis meses nos estúdios de Design da
Mercedes-Benz.
Os trabalhos foram apresentados com ilustrações digitais,
em painéis, que mostram o processo de criação, contendo inspirações, conceitos
e desenvolvimento de sketches e, também, por meio de modelos em escala em
clay, nos quais é possível ter uma ideia clara do exterior dos
veículos em três dimensões.
“A parceria entre Mercedes Benz do Brasil e o IED, já no
segundo ano, visa a formação de profissionais com uma visão inovadora. A edição
de 2014 teve como proposta de tema o caminhão leve Accelo, pensando como poderá
ser este veículo no ano de 2020”, esclarece Luís Carlos Costa, gerente do
Estudio de Design do Desenvolvimento da Mercedes-Benz do Brasil.
Desde março de 2013, a Mercedes-Benz firmou parceria com
o Istituto Europeo di Design. A escola surgiu na Itália há 47 anos, e já formou
mais de 90 mil estudantes em todo o mundo. Oferece cursos em laboratórios
criativos e dinâmicos, nas áreas de Design, Moda, Artes Visuais e Comunicação.
Uno Turbo Completa 20 anos
Lançado em março de 1994, o primeiro carro a gasolina com motor turbo de fábrica trazia requinte, esportividade e alta potência. O Uno Turbo i.e, porém, não será lembrado apenas pelos seus números privilegiados de performance, mas também como o carro que iniciou a tendência downsizing no Brasil. Hoje, palavras como eficiência energética, motores pequenos e potentes, baixo consumo de combustível e fun-to-drive fazem parte do vocabulário comum. Mas, há 20 anos atrás, realmente eram inovações. Inovações que vieram junto com o Uno Turbo i.e.
Equipado com um pequeno e eficiente motor de quatro cilindros, 1.4 litros e turbo-compressor, o Uno Turbo desenvolvia 118 cv, potência equivalente a motores 2.0 litros de aspiração natural da época. Com tamanha potência, o Uno Turbo i.e era referência no desempenho, acelerando de zero a 100 km/h em apenas 9,2 segundos e chegando a velocidade final de 195 km/h, números invejáveis até hoje. Com tamanha potência, houve uma revisão completa no Uno. Sua caixa de cinco marchas foi completamente revista, com novas relações, enquanto todo o sistema de suspensões e freios foram redimensionados. Sua carroceria era 10 mm mais baixa, os pneus traziam as dimensões de 185/60/14, montados em exclusivas rodas com 5,5 polegadas de largura e os discos de freio dianteiros eram os mesmos do Tempra, assim como os tambores traseiros.
O painel era muito completo e de fácil visualização, como em todo bom esportivo. Trazia dois grandes mostradores, velocímetro e contagiros, e contava também com manômetro de turbo (pressão de trabalho de 0,8 bar), temperatura de água, pressão e temperatura do óleo lubrificante. Como particularidade, seu estepe saiu do cofre do motor e ganhou o porta-malas, caso único em todos os Uno comercializados no Brasil.
O Uno Turbo i.e marcou uma geração de clientes que procuravam um carro pequeno, muito veloz e extremante exclusivo: ele foi fabricado somente entre 1994 e 1996. Depois dele, a Fiat concretizou o downsizing no Brasil e abriu caminho para outros modelos marcantes, como Tempra Turbo e Tempra Stile, além do Marea Turbo. Atualmente, a Fiat avança no downsizing com as tecnologias MultiAir, propulsores multiválvulas da família E.torQ e os esportivos Punto T-Jet e Bravo T-Jet que, com apenas 1.4 litros de cilindrada, dispõem de 152 vc.
quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014
Roberto Nasser - De carro por aí
Coluna 0914 26.02.2014 - edita@rnasser.com.br
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Salão de Genebra, 06 a 16 de março, tem posição
mercadológica bem definida para sobreviver na disputa entre a poderosa meia
dúzia que se impõe ao setor: novidades europeias e pesquisas para os novos
tempos com os automóveis – menores consumo, e emissões, integração com
eletrônica, novos combustíveis.
Novidades De veículos comuns, motores de ciclo Otto –
combustível vaporizado e velas de ignição -, ainda tem seu lugar e serão, por
tempos, maioria das vendas.
Freemont Cross – Tecnologia brasileira
permeando a carro norte americano. As invenções Fiat sob o rótulo Adventure aparecerão no Freemont e em outro Fiat, o
Panda. Coisas conhecidas, decoração com grade, molduras de faróis em preto,
bancos mesclando tecido e couro. Para o mundo, duas versões de motor: 2.0, 16v,
140 cv e 2.4, 170 cv, este tracionando as unidades enviadas ao Brasil. Tração
dianteira com cinco marchas, 4x4, seis velocidades.
Audi TT – Terceira geração do esportivo TT; a
configuração prática do protótipo mostrado no Salão de Detroit, o Allroad
Shooting Brake – utilitário esportivo de performance. Da marca, a
versão S, com tração total, do A1, sem sucesso no Brasil. Série especial, a RS4
Nogaro comemora 20 anos da RS2.
BMW – Série 2 Tourer, primeiro BMW de tração
dianteira, concorrente de Mercedes Classe B. Outro nível, a Série 4 Grand
Coupé.
Citroën C1, Peugeot 108 – Revisão estética do
C1, lançamento do 108, pequenos franceses com a mesma base no pânico da
sobrevivência o carro também é o Toyota Aygo. Da Citroën, o Cactus, nova
experiência construtiva, com envolvente moldura chamada Airbump, um para choques a meia altura.
Ferrari – Revisão no modelo Califórnia,
incluindo turbo alimentador em motor V8 3,9 litros para produzir 560 cv e
abundante torque em baixas rotações, dando extrema maneabilidade.
Honda Civic Type R – Cupê endemoniado,
seguindo a tendência das grandes marcas. Quer chamar atenção arrancando 276 cv
de um motor 2.0.
Hyundai – Crescendo em vendas e participação
mundial, quer tomar posição de coragem, fazendo concorrente para os Mercedes
Classe S, o Hyundai Genesis. V6, 3,8 litros e V8 5,0.
Lamborghini Huracan – Sucessor do Gallardo,
carroceria marcada por intensiva combinação de metal e fibra de carbono, motor
V10, 5,2 litros, 601 cv e pouco imagináveis 325 km/h de velocidade final.
Mercedes S-Class Coupé – Impactante versão
duas portas do novo parâmetro em automóveis de luxo. Junto, versão Estate -
camionete, perua, station wagon ... Ambos V8, 4,7 litros, 450 cv.
Mini - Nova
plataforma, prática, maior, permitirá instigadora versão como a do Mini em 6 -
6! - portas.
Renault –
Tenta voltar aos tempos do Twingo, genial produto. Novo modelo,
desenvolvido com a Smart, criou solução não aplicada pela Renault há quatro
décadas, o motor traseiro. No caso, o tricilíndrico do Smart ForFour.
Volkswagen – Atualização e ampliação da linha
Polo. Versões, motorizações e, até, CrossPolo. E ficará de olho no Vision C,
proposta de sua marca menor, e mais atrevida em design, a Skoda. Se
bem recebido pelo mercado, será co-optado.
Mercado
mundial, uma olhadaFechados
os números das vendas de automóveis em 1014, a Jato Dynamics, consultoria
brasileira em informações automotivas, ilumina o caminho. Chineses, vendendo
19M mantiveram a primeira posição crescendo incríveis 18% apesar de projetados
números menores, garroteados por ação anti poluição - ganhou a indústria,
perdeu o mundo. EUA, 2º., novamente, entre sorrisos expandiu 7,6% em relação a
2012, crescimento ascendente. A crise de 2009 foi-se. Terceiro mercado, Japão,
5,3M, estável, quarto Brasil, 3,5M, queda de 1,6%; Alemanha quinto, com
retração de 4,1%. Todos os BRICS tiveram queda.
Marcas
Num ranking de
marcas Toyota mantém-se líder: 6,4M; VW segunda 5,9M; Ford terceira 5,3M;
Chevrolet 4,3M. Pouco imaginável ao nosso mercado, a Nissan é a quinta mais vendida
no mundo, 3,9M, à frente da Hyundai, 3,7M. Sétima a Honda, colada na mesma
centena de milhar. Oitava Kia 2,1M; Fiat 1,7M e Renault, pouco mais de milhão e
seiscentos mil automóveis vendidos. Quando você olha a Kia, pouco mais que
adolescente, superar as centenárias Fiat e Renault, com expansão garantida por
exportações vê, o mundo do automóvel mudou.Por categoria, picape mais
vendido o Ford F 150. Utilitário esportivo, Honda CR-V, 8º. na lista
geral. Automóvel, Ford Focus, em torno de milhão de unidades.
Roda-a-Roda
Choque – Choques na matriz Ford. Apesar
do salto em 50% nas vendas, seus carros híbridos não cumprem exigências de
consumo pelo governo dos EUA, e empresa dos EUA, a Paice LLC a aciona.
Desacordo - Diz, a fabricante de automóveis
aplica sua tecnologia sem acertar cessão de direitos ou pagamento de royalties.
Mesma empresa acionou a Toyota – e ganhou, e está em arrepios com Kia e Hyundai
pelas mesmas razões.
Cenário – Wanxiang, chinesa, com US$ 149,2M
arrematou os ativos da Fisker Automotive, promissora fábrica de carros
elétricos nos EUA – sem marca e logo.
Novela - Não parece questão encerrada pois a
Wanxiang comprou a 123 Systems, fornecedora das baterias, fechou a torneira,
levou a cliente à falência.
Ocidentalização – Ética do método à parte -
parte mafiosa, a se observar, marcham para o Ocidente. Dias antes compraram 15%
da centenária e internacional Peugeot/Citroën.
Outra – Tesla, outra fabricante,
capitalizada, pertencendo a Elon Musk, dono do Paypal, assustou-se com a situação
da concorrente, comprou e desenvolve tecnologia para baterias, deixando de ser
cliente da Panasonic.
Ampliação – Reformou antigas instalações da
Nummi, ex união GM e Toyota, mas não chegará a utilizá-las para seus carros e
baterias. Novos planos tornaram-nas pequenas. Agora, diz, terá Giga fábrica.
Mercado – Incremento de vendas gerando
expansão não apenas pela autonomia pretendida, 320 km, mas por custar menos,
por ampliar o leque de produtos, com pequeno sedã para combater Mercedes C e
BMW 3, e utilitário esportivo.
… II – Distantes, perdidos em discussões
sobre o álcool ser atrelado à gasolina e esta agora importada, desconhecemos no
Brasil a realidade e o crescimento da presença dos carros elétricos.
Futuro – Pacific
Northwest National Laboratory, dos EUA, acelera ampliar o uso dos veículos
movidos por eletricidade: desenvolveu baterias lítio-enxofre, capazes de
armazenar quatro vezes mais energia – entenda-se a prática de maiores autonomia
e duração.
Não deu – O GT 86, projeto Toyota de fazer
esportivo usando mecânica 2.0 de Subaru, e da tração total eliminando a
dianteira, não vende o esperado. Antes de desistir prepara versão com motor
mais forte, e cancelou a opção conversível.
Claro – Um Subaru completo, tração integral,
anda melhor e custa menos.
Atraso – Fábrica da JAC, em projeto na Bahia,
continua presa à feitura das fundações, e assim não cumprirá o calendário do
início de produção neste exercício. Apenas em 2015.
Coisa séria – Tens agradável e novo
Citroën C4 Lounge 2013 ? Confira se o chassi tem número entre EG
500081 e EG 537375. Se, agende com revenda verificar o módulo de controle do
freio. Nesta série houve descalibração, exigindo muita força para frear.
Mercado – Novo Corolla chegará ao mercado na
2a. quinzena de março. Quer comprar a modelia atual ? Barganhe.
Dá negócio. Carro datado – na gíria o de modelo passado – em
estoque neste ano atípico, é mico a ser esconjurado, do tipo
melhor não ganhar agora para não perder depois.
Atrapalho -
Fiat anunciou a apresentação do Linea 2015 - mas em abril. Não tem problema com
estoques, sinaliza o futuro, avisando a novidade para deter interessados em
adquirir outras marcas.
Brincadeira – Diz a Hyundai ampliará de
cinco para seis anos a garantia de seus carros – caso o Brasil vença a Copa
do Mundo, tornando-se hexacampeão. Parece brincadeira de mau gosto. Se
tem qualidades por que não fazer desde já?
Novidade – Lotus mandou desenvolver moto com
sua marca pelas empresas especialistas Holzer e Kodewa. Sua C-01 mantém a
filosofia da marca, baixo peso e potência média. No caso, 210 cv vindos de
motor V2, 1,195 cm3, transmissão de seis velocidades, em chassis de aço carbono
e titânio. Experimentais, 100 unidades. Afim? inscreva-se em www.lotus-motorcycles.com/
Carnissan– Na
Internet o segundo filmete da hábil conexão proposta pela Nissan entre fabricar
veículos e preparar desfile de Carnaval, seu caso com a escola de samba
Salgueiro. Está em (facebook.com/nissanbrasil)
Esperança – Felipe Nasr foi contratado pela
Williams como terceiro piloto e de testes. Bons patrocínios, como da Petrobrás
e do Banco do Brasil permeando para a equipe, dar-lhe-ão boa visibilidade,
atenção e divulgação.
Caminho – Itens importantíssimos numa atividade
onde é rara a junção de capital e competência pessoal, como no caso. Nasr, sem
o risco de elogio ao conterrâneo, é verdadeira esperança
de ascensão na Fórmula 1, corolário de carreira construída por vitórias.
Derrapagem – Coluna 4813 se
equivocou quando, no final de novembro antecipou a certeza da ida publicando
inconfidência de familiares traçando opções para outras equipes. Errou a
equipe.
Memória –
Honda NSX 1992, ex Ayrton Senna, segundo dono o banqueiro Antônio Carlos de
Almeida Braga, não atingiu valor mínimo, US$ 125 mil – uns R$ 330 mil, em
leilão no circuito inglês de Silverstone.
História – Dificuldade em nosso
antigomobilismo é a falta de informação correta, lastreada. Grande maioria à
base do soube, ouvi li, não sei onde, e por aí vai, sem rumo. Poucos clubes dão
importância às referências, a Federação setorial filiando alguns, pouco se dá a
respeito, omissa no traçar e abrir caminhos.
Descaminho – Sem pesquisas, pouco se sabe da
realidade e, daí, a ignorância irresponsável, a falta de dados, e ante dúvida
sobre algum item, logo rotula de “Série Especial” para
explicar o que não sabe.
Sem rumo - Sem saber decupar números de
registro para descobrir dados do produto, quantificar produção de modelos e
versões, por total, ano ou período, na maioria das vezes usa a palpitologia
baseada no desconhecimento.
Exceções – As há quanto a Malzonis e Pumas
com motor Vemag; bom levantamento de Willys Executivo; dados dispersos com
fontes diferentes relativamente à produção dos Willys Interlagos.
Simca - O bom sítio www.simca.com.br, organiza
cadastro e nele a listagem atingiu 474
unidades, de sucata a carros de museu. Belo trabalho. Tens Simca,
conhece quem tem, conte ao sítio, ajude a salvar a memória da marca.
Gente – Alterações na área de
relacionamento externo da General Motors. OOOO
Aposentadorias, PDVs, demissões, transferência. OOOO Contratará 9
recém formados para moldá-los às funções. OOOO Issao Mizoguchi,
engenheiro, tremenda promoção. OOOO 1o. brasileiro a
dirigir bloco de mercado da Honda, Presidente da Honda South America. Mandará
em tudo da marca: produção, importação, vendas de motos e automóveis. OOOO
Dieter Zetsche, no. 1 da Mercedes, alegre.OOOO Resultados de vendas
e lucros em automóveis, seu projeto pessoal, aumentaram seu bônus pessoal de
8,15M para 8,25M de Euros – uns R$ 26,5M. OOOO
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Trólebus Volksbus começam a operar em São Paulo
Pela primeira vez, quem vive na cidade de São Paulo pode
se locomover utilizando trólebus equipados com chassis Volksbus. Dez unidades
do modelo 17.280 piso baixo, equipados com motor elétrico traseiro, já começaram
a rodar na zona Leste da cidade operados por meio da empresa Ambiental
Transportes, que integra o sistema de transporte público da maior cidade
brasileira.As áreas de Marketing do Produto, Engenharia de Desenvolvimento e
Engenharia Elétrica da MAN Latin America, que fabrica os caminhões e ônibus VW,
trabalharam durante seis meses para desenvolver o chassi adequado a este tipo
de aplicação. Para a fabricação dos novos trólebus, o motor e a caixa de câmbio
são removidos e os chassis Volksbus piso baixo são fornecidos com eixos e
relação de diferencial adaptados à operação. Junto com o chassi, um módulo
eletrônico que faz a interface com o novo sistema de tração elétrica e chicotes
elétricos são entregues aos fornecedores envolvidos na operação.
Para a fabricação dos novos trólebus, foi necessária a
parceria da MAN Latin America com as empresas brasileiras Induscar, fabricante
das carrocerias Caio, e a Eletra, responsável pela tração elétrica das
unidades. O chassi Volksbus sai diretamente da fábrica de Resende e vai direto
para o encarroçador. Após a colocação da carroceria, a unidade é enviada à
Eletra para finalizar o processo. São necessários aproximadamente 180 dias para
a fabricação de um novo trólebus.
“Nossa preocupação foi a de desenvolver um chassi que
faça a melhor interface com os sistemas utilizados pelos fornecedores
envolvidos na operação, além de disponibilizar no mercado de ônibus brasileiro
um produto competitivo que atenda às necessidades deste negócio”, comenta
Ricardo Alouche, vice-presidente de Vendas, Marketing e Pós-Vendas da MAN Latin
America.
Segundo Alouche, a empresa pretende ampliar as vendas de chassis para
trólebus uma vez que hoje, com as novas tecnologias empregadas e a manutenção e
modernização da infraestrutura elétrica do sistema, o produto já é considerado
umas das melhores alternativas ao uso do diesel de petróleo no transporte
coletivo. “Nossos clientes buscam cada vez mais por soluções amigáveis ao meio
ambiente. Somos pioneiros em algumas delas e agora, com os chassis para
trólebus, oferecemos mais uma alternativa aos frotistas”.
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Harley-Davidson Financial Services lança condição especial para a Fat Boy 2014
A Harley-Davidson Financial Services, braço financeiro
da Harley-Davidson, anuncia condições especiais para a compra da Fat Boy 2014,
válidas para todo o território nacional, até o fim de março. A primeira opção
oferece taxa de 0,89% ao mês, com 50% de entrada.
A segunda alternativa
possibilita uma forma de pagamento com prazo maior, em 60 parcelas de R$
687,70, também com 50% de entrada. Dessa forma, os fãs e entusiastas poderão
realizar o sonho de adquirir a motocicleta mais famosa da marca. Os outros
modelos da família Softail - Deluxe, Fat Boy Special e Heritage Softail Classic
- também estão com taxa de 0,89% ao mês e parcelas exclusivas.
A Harley-Davidson Softail Fat Boy 2014 é um dos maiores
ícones do motociclismo mundial. Sua inspiração vem das choppers hardtail dos
anos 1960 e 1970, equipada com sistema de freios ABS, motor Twin Cam 96B™ de
1.600 cm³ e transmissão de seis velocidades Six-Speed Cruise Drive. Com design
frontal amplo, um grande farol dianteiro e outros itens cromados, a Fat Boy
apresenta sofisticação na linha 2014. As tradicionais e reluzentes rodas estilo
bullet hole completam o conjunto, realçando o tom forte e agressivo de um
verdadeiro ícone.A Fat Boy 2014 está disponível nas cores Amber Whiskey,
Brilliant Silver Pearl, Mysterious Red Sunglo/Blackened Cayenne Sunglo e Vivid
Black.
Audi destaca novas normas de eficiência da classe LMP1
As mudanças no
Regulamento Técnico do Campeonato Mundial de Endurance (FIA WEC) para a
temporada 2014 podem ser consideradas uma revolução. Pela primeira vez, a
potência dos carros não estará mais sujeita a restrições específicas. Ao invés disso,
as limitações serão impostas ao consumo de energia permitido em cada volta.
Dessa forma, a vitória nas 24 Horas de Le Mans do próximo dia 15 de junho será
uma recompensa à criatividade e à capacidade técnica das equipes em produzir
carros mais eficientes, já que novos recursos de engenharia serão liberados.
"A classe de carros protótipos LMP é o palco ideal para a Audi demonstrar sua eficiência tecnológica", enfatiza Dr. Wolfgang Ullrich, chefe da Audi Motorsport. "Essa categoria está sistematicamente envolvida com tecnologia de ponta. Os mais complexos modelos de competição do mundo são desenvolvidos para ela. E as novas metas de eficiência estabelecidas para a LMP1 se encaixam perfeitamente no que a Audi tem como compromisso para seus modelos de passeio".
Desde que a marca das quatro argolas estreou na LMP1, em 1999, a eficiência dos
protótipos de Ingolstadt e Neckarsulm tem sido desenvolvida continuamente. As
principais evoluções no trem de força incluem a introdução do sistema TFSI de
injeção direta de gasolina (2001), a tecnologia TDI de motores a diesel (2006)
e a tecnologia híbrida do e-tron quattro diesel (2012). Além disso, houve
inúmeras otimizações em outras áreas dos carros."Em 2014, porém, o pensamento foi fundamentalmente
modificado", explica Dr. Martin Mühlmeier, chefe de tecnologia na Audi
Sport.
"Tradicionalmente, os regulamentos técnicos no automobilismo são
focados em limitar a potência do motor. Alguns exemplos para isso são os
limites cúbicos de capacidade, restrições relativamente rígidas para sistemas
de turbo-alimentação ou o uso de restritores na entrada de ar para o motor. Por
outro lado, a quantidade absoluta de combustível disponível para a corrida
normalmente não sofre limites, e este também era o caso da LMP1. A partir de
agora, a quantidade máxima de energia a ser utilizada por volta foi
especificada e nós teremos que tirar o máximo dela. Ao dar este passo, a FIA
(Federação Internacional de Automobilismo), o ACO (Automóvel Clube D'Oeste) e
todas as partes envolvidas nas 24 Horas de Le Mans conseguiram um regulamento
inteiramente focado na eficiência, sem deixar de lado a emoção do esporte e das
corridas."
Em linhas gerais, as novas regras desafiam os participantes a fazer o melhor
uso de uma quantidade prescrita de combustível em cada volta, com o objetivo de
cobrir a maior distância dentro de um determinado espaço de tempo (como a
duração de 24 horas característica da corrida em Le Mans). Um gráfico mostra a
quantidade de energia alocada para cada item do trem de força.
São permitidos os motores movidos à gasolina e a diesel. Para os competidores
com estruturas de fábrica, sistemas híbridos são previstos em quatro classes
diferentes de desempenho. A quantidade máxima de energia é definida para
cada uma delas.Isso resulta em uma
condição esportiva emocionante.
"Somente aqueles que tiverem o controle
ideal do consumo e se aproximarem do limite de energia permitido, obviamente
mantendo uma condução rápida e eficiente, serão competitivos", avalia
Chris Reinke, chefe da divisão LMP da Audi Sport.
Se a quantidade de energia disponível por volta não for totalmente consumida,
ela será perdida, já que não é possível acumular este montante para a volta
seguinte. Esta é a principal diferença em relação aos regulamentos anteriores, que
não limitavam o consumo na prova inteira.A partir deste ano, os engenheiros têm, claramente, mais liberdade no
que diz respeito às soluções permitidas para atingir esse novo objetivo. Nesse
sentido, a Audi optou por um novo motor V6 com sistema TDI (diesel) e tração
quattro e-tron.
Nesta emocionante batalha de conceitos, a marca das quatro argolas aposta no
Audi R18 e-tron quattro como trunfo para sua 13ª vitória em Le Mans.
Keko lança estribo K2 My Way
Um produto único no mercado brasileiro, que oferece a
possibilidade de personalização do veículo com características exclusivas e
inovadoras, associando embelezamento, funcionalidade e esportividade. Esse é o
conceito do estribo K2 My Way, lançamento da Keko Acessórios. Concebido
com design exclusivo, o estribo destaca-se por um diferencial que vem chamando
a atenção e firmando-se como tendência no mercado automotivo: o conceito do
acessório cada vez mais incorporado e realmente fazendo parte do veículo, em
primorosa harmonia e numa comunhão perfeita.
O produto foi projetado com design envolvente que
acompanha as linhas do veículo, proporcionando personalização com fechamento
perfeito na lateral do carro. Essa característica exclusiva, idealizada pelo
Centro de Desenvolvimento e Inovação (CDI), que é a alma criativa e inovadora
da empresa, é resultado da concepção do acessório. A peça traz um conjunto de
perfis de alumínio com desenho exclusivo, ponteiras em plástico TPO nas
extremidades – resistentes ao impacto e a intempéries – e pisante com tapete de
borracha antiderrapante revestido por um perfil de alumínio perfurado, cujo
desenho remete à marca Keko e ao estilo inovador da empresa, além de oferecer
maior aderência na subida e descida do carro.
A solução está disponível nas lojas de acessórios
automotivos em todo o Brasil para instalação no Ford EcoSport e no Chevrolet
Tracker, no acabamento prata. Com essa novidade a Keko mais uma vez se
posiciona na vanguarda do segmento automotivo, surpreendendo continuamente os
clientes com inovação, qualidade e design.
Jeep Compass fica mais ousado na linha 2014
O Jeep Compass foi lançado no Brasil em 2012 para
representar a porta de entrada da marca que inventou o segmento 4x4. E para a
linha 2014, o utilitário-esportivo mais urbano da Jeep ganhou boa dose de
ousadia. A principal novidade são as rodas de liga leve, que eram de 17
polegadas, passam a ser de aro 18". Além disso, elas agora são pintadas de
preto, mesma cor aplicada nos contornos das tradicionais sete fendas da grade
dianteira. Os faróis têm máscara negra, e as lanternas traseiras também foram
escurecidas.Por dentro, o Jeep Compass 2014 não só teve os grafismos dos
instrumentos redesenhados como recebeu uma placa prateada no painel, acima do
porta-luvas, na qual se destacam as inscrições Compass e Jeep. A peça arremata
bem o estilo interno, ao lado de outros detalhes de acabamento cromados e
prateados, como os aros do volante, as saídas de ventilação, o topo da manopla
do câmbio e as maçanetas das portas. Para ampliar o conforto de rodagem, que
sempre foi um destaque do modelo, foi instalado um para-brisa com isolamento
acústico, item pouco comum na categoria.
Produzido na fábrica de Belvidere, no estado
norte-americano de Illinois, o Compass tem desenho harmonioso e conjunto mecânico
moderno. O motor 2.0 16V, todo de alumínio, conta com duplo comando variável de
válvulas e está acoplado à transmissão automática CVT (continuamente variável),
que também pode simular seis marchas. Ele trabalha junto com a transmissão
automática CVT2, de relações continuamente variáveis e funcionamento suave. A
eficiência se reflete no baixo consumo. Em percurso urbano, o Jeep Compass é
capaz de fazer até 9,8 km/l.
Por sua vez, o câmbio se sobressai por ser uma segunda
geração de CVT da Chrysler, calibrada para oferecer respostas mais agradáveis e
com maior controle. Em relação a uma caixa automática tradicional de quatro
marchas, a economia de combustível é de até 8%. Outra vantagem do CVT2 é nas
retomadas realizadas entre 50 e 100 km/h. A transmissão conta ainda com o
recurso AutoStick, que simula seis velocidades, para trocas manuais. Em uso
normal, o CVT2 não requer trocas de fluido, reduzindo o custo de manutenção.
A boa dirigibilidade proporcionada pela mecânica do Jeep
Compass é resultado ainda da suspensão independente nas quatro rodas –
dianteira do tipo McPherson e traseira multilink, de braços múltiplos. Oriunda
da versão 4x4, a suspensão é reforçada, trazendo o know-how de sete décadas da
Jeep, para atender com folga às exigências dos diferentes pisos encontrados no
Brasil.A resistência do chassi é completada pela carroceria monobloco, de
excelente rigidez torsional. Suas principais dimensões externas são: 4.448 mm
de comprimento, 1.812 mm de largura (sem os espelhos retrovisores) e 1.718 mm
de altura (incluindo os racks de teto).
A distância entre-eixos de 2.635 mm se traduz em bom
espaço interno para todos os ocupantes do Jeep Compass. Outro destaque da
cabine é a praticidade. A poltrona do passageiro dianteiro, por exemplo, pode
ser dobrada para frente e o banco traseiro, bipartido 60/40, tem encosto
reclinável em 12°.O Jeep Compass é oferecido com um abrangente pacote de
equipamentos de série, incomum em sua categoria.
À parte dos itens já citados,
há alarme, ar-condicionado automático, apoios de cabeça dianteiros ativos,
apoio de braços central dianteiro deslizante com porta-objetos, assistente de
saída em subida, controle de tração, controle de velocidade de cruzeiro,
correção eletrônica de rolagem da carroceria, espelhos retrovisores externos
elétricos e aquecidos, faróis com regulagem de altura, faróis e lanterna traseira
de neblina, freios a disco nas quatro rodas, lanterna de emergência de LEDs
portátil e recarregável, pontos de ancoragem para cadeiras infantis
(Latch/Isofix), porta-copos dianteiros com iluminação, suporte para reboque,
travamento elétrico das portas, tampa de combustível com sensor de velocidade,
vidros com controle de luz solar e volante regulável em altura, entre outros.
O preço sugerido do modelo é de R$ 102.100.
terça-feira, 25 de fevereiro de 2014
Max Wilson lidera primeiro treino da temporada 2014
A temporada 2014 do Circuito Schin Stock Car teve início
nesta terça-feira (25/02), com o início dos treinos coletivos no Autódromo
Internacional de Curitiba. A atividade marcou o primeiro contato de alguns
competidores com o carro da categoria e também serviu para que pilotos e
equipes pudessem testar o novo câmbio eletrônico e também os novos pneus
Pirelli utilizados no campeonato 2014. Na somatória de tempos dos dois treinos,
Max Wilson foi o mais rápido, com 1min19s014 marcado na segunda sessão. Thiago
Camilo foi o segundo e Marcos Gomes o terceiro.
O dono do melhor tempo do dia comentou sobre os novos compostos da categoria.
"Na minha sessão saímos para a pista quando faltavam oito minutos para
acabar o treino, acabei dando só uma volta rápida, o que não é suficiente para
fazermos uma leitura 100% da diferença entre o pneu do ano passado e o novo.
Mas a princípio não parece ser tão diferente. Por ele ter um perfil um pouco
mais alto temos que nos adaptar um pouco em relação ao setup. Foi uma primeira
impressão boa. A maneira de pilotar, o grip e a aderência são muito parecidos
com o anterior. Então acredito que ninguém terá problemas para se
adaptar", afirmou Wilson.
O câmbio eletrônico também foi novidade nos treinos e assim como o novo pneu,
foi aprovado pelos pilotos. "A adaptação ao câmbio está sendo fácil, ele
funciona muito bem, principalmente a marcha para cima. Ainda preciso me adaptar
à redução, pois o tipo de freada é diferente. Fora isso foi tudo perfeito. Foi
uma surpresa boa. Achei que não seria tão bom quanto ele demonstrou ser",
comentou Popó Bueno.
A atividade marcou o primeiro contato de Bia Figueiredo com a Stock Car. A
brasileira, que nos últimos anos dedicou sua carreira ao automobilismo
americano - com passagens pela Fórmula Indy -, ainda não confirmou presença
para o restante do Circuito Schin Stock Car. Assim como seu companheiro de
treino na ProGP, Rafael Suzuki.
Além deles, a atividade também marcou o primeiro contato de Felipe Tozzo e
Felipe Fraga com a Stock Car. Fraga inclusive teve um bom desempenho, fechando
o primeiro treino com o 10o melhor tempo.
"Foi mágico! Não esperava tanta potência. Sabia que o carro era muito mais
rápido que o do Brasileiro de Turismo, mas não tinha ideia de quanto. No início
ainda estava um pouco ‘perdido’, mas fui conversando bastante com os
engenheiros e no final terminei apenas três décimos mais lento que o primeiro
(do Grupo A). Foi um começo de trabalho excepcional", salientou Fraga.
Confira como terminou o primeiro dia de treinos:
1. Max Wilson (Eurofarma RC) - 1:19.014
2. Thiago Camilo (Ipiranga-RCM) - 1:19.063
3. Marcos Gomes (Carlos Alves Competições) - 1:19.156
4. Cacá Bueno (Red Bull Racing) - 1:19.166
5. Ricardo Mauricio (Eurofarma RC) - 1:19.221
6. Denis Navarro (Voxx Racing Team) - 1:19.227
7. Galid Osman (Ipiranga-RCM) - 1:19.402
8. Rafa Matos (Hot Car Competições) - 1:19.413
9. Diego Nunes (C2 Team) - 1:19.422
10. Felipe Fraga (Vogel Motorsport) - 1:19.427
11. Átila Abreu (Mobil Super Racing) - 1:19.469
12. Rubens Barrichello (Full Time Competições) - 1:19.542
13. Luciano Burti (Vogel Motorsport) - 1:19.639
14. Allam Khodair (Full Time
Competições) - 1:19.675
15. Felipe Lapenna (Hot Car Competições) - 1:19.754
16. Tuka Rocha (RZ Motorsport) - 1:19.763
17. Antonio Pizzonia (Prati-Donaduzzi Racing) - 1:19.799
18. Julio Campos (Prati-Donaduzzi Racing) - 1:19.860
19. Nonô Figueiredo (Mobil
Super Racing) - 1:19.865
20. Popó Bueno (Shell Racing) - 1:19.880
21. Valdeno Brito (Shell Racing) - 1:19.893
22. Sergio Jimenez (Voxx Racing Team) - 1:19.942
23. Ricardo Zonta (RZ Motorsport) - 1:20.077
24. Rafael Suzuki (ProGP) - 1:20.347
25. Daniel Serra (Red Bull Racing) - 1:20.370
26. Vitor Genz (Boettger Competições) - 1:20.377
27. Felipe Tozzo (Boettger Competições) - 1:20.502
28. Gabriel Casagrande (C2 Team) - 1:20.539
29. Alceu Feldmann (Hanier Racing) - 1:20.398
30. Fabio Fogaça (Carlos Alves Competições) - 1:20.697
31. Bia Figueiredo (ProGP) - 1:21.303
32. Beto Cavaleiro (Hanier Racing) - 1:22.027
Marcadores:
BIA FIGUEIREDO,
CURITIBA (PR),
FELIPE FRAGA,
MARCOS GOMES,
MAX WILSON,
POPÓ BUENO,
STOCK CAR,
TREINO COLETIVO
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