A Fiat Chrysler Automóveis (FCA) é a primeira empresa na
América Latina a incorporar a tecnologia do exoesqueleto ao processo produtivo.
São dez conjuntos em teste nas linhas de montagem e logística do Polo
Automotivo Fiat, em Betim (MG), para reduzir o esforço muscular e melhorar a
condição ergonômica dos operadores da manufatura. Leve e de fácil adaptação, o
sistema acompanha os movimentos do funcionário com total sincronismo.
O investimento total ultrapassa US$ 80 mil. Após
amplo benchmarking, dois conjuntos foram
adquiridos da empresa suíça Noone, e funciona como uma espécie de cadeira,
sustentando o peso do operador no momento em que senta. O restante é da marca
norte-americana suitX.
O sistema biomecânico é vestido como um colete. Max Nunes
do Santos trabalha na montagem de motores da FCA e há mais de um mês está
testando o exoesqueleto para membros superiores.
Em fase de expansão, novos conjuntos foram adquiridos
para aplicação na planta de Córdoba, na Argentina, e na fábrica de motores de
Campo Largo, no Paraná. O exoesqueleto complementa uma série de iniciativas
para melhoria da condição ergonômica do operador, como os ganchos giratórios,
braço mecânico, partnes, talha,
entre outras.
A aquisição do equipamento faz parte
da estratégia de integrar o Polo Automotivo Fiat à Indústria 4.0, com o
desenvolvimento de novas tecnologias conectadas à internet das coisas,
manufatura aditiva, simulação virtual, entre outras.
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