São 81 as equipes
inscritas na 19ª Competição Baja SAE BRASIL-PETROBRAS, que representam 68
instituições de ensino superior de 17 Estados brasileiros e Distrito Federal
(DF). Em 2012 foram 71 as equipes participantes de 57 universidades e 15
Estados do Brasil e DF. As provas serão realizadas de 14 a 17 de março, no
Esporte Clube Piracicabano de Automobilismo (ECPA), Piracicaba-SP.
Do total de 81 equipes inscritas, 25 são
paulistas. Rio de Janeiro e Minas Gerais empatam com nove cada um, seguidos
pelos Estados do Rio Grande do Sul, com oito, Santa Catarina, com seis, Paraná
e Paraíba, quatro, Pernambuco três, Rio Grande do Norte, Espírito Santo e Bahia
duas, e Distrito Federal, Sergipe, Mato Grosso, Ceará, Maranhão, Mato Grosso do
Sul e Pará.
Provas
e premiação – Entre as provas estáticas e dinâmicas estão avaliações de
projeto, testes de tração, aceleração, velocidade máxima e o esperado enduro de
resistência, que tem quatro horas de duração e é feito em pista de terra em
condições severas.
As três universidades que alcançarem as melhores
pontuações na soma geral das provas, poderão participar da Baja SAE Rochester (New York-USA, de 6 a 9 de junho de 2013)
representando o Brasil.
Carros - Os Baja SAE são protótipos de estrutura
tubular em aço, monopostos, para uso fora de estrada, com quatro ou mais rodas,
motor padrão de 10 HP e capacidade para abrigar um piloto de até 1,90m de
altura e até 113,4 kg de peso. Os sistemas de suspensão, transmissão,
freios e o próprio chassi são desenvolvidos pelos próprios estudantes de
engenharia, que são orientados por professores das instituições de ensino que
representam.
O
programa - O Baja é o primeiro programa estudantil de
capacitação organizado pela SAE BRASIL, e está entre os de maior sucesso. Nele
os estudantes se organizam em equipes que, sob a orientação de um professor
desenvolvem os veículos com o qual irão competir representando a sua
instituição de ensino.
Além da construção do protótipo em que praticam o
conhecimento adquirido em sala de aula, as equipes são responsáveis por
atividades como atendimento de prazos, busca de suporte financeiro para
viabilização do projeto e custeio de despesas, entre outras tarefas com as
quais se defrontarão no mercado de trabalho.
“As competições estudantis da SAE BRASIL
proporcionam aos futuros engenheiros a oportunidade de por em prática as
teorias aprendidas nas salas de aula e, assim, desenvolver capacidades e a
paixão necessárias a uma boa formação profissional”, afirma o engenheiro
Ricardo Reimer, presidente da SAE BRASIL.
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