A série Fusion
Grand Prix, criada pela Ford para o pré-lançamento do Novo Fusion, já superou
1,6 milhão de visualizações em três semanas de exibição. No quarto e último
episódio, "A corrida", colocado no ar hoje, os campeões Nelson Piquet
e Nigel Mansell vão para o duelo final, acelerando todos os 240 cv do novo sedã
de luxo da Ford.
O sucesso da
série vem da combinação de vários ingredientes. Um deles é a decantada
rivalidade dos pilotos, que viveram disputas históricas na Fórmula 1. Mesmo
depois de 25 anos, nenhum dos dois aceita a ideia de ver o oponente chegar na
frente. A disposição de "não tirar o pé" nem poupar o equipamento
ficou clara durante o pega, que teve duas batidas fortes dos carros, sem contar
outros "esbarrões".
Outro ponto é a
qualidade do Novo Fusion, que impressiona pelo visual sofisticado, direção empolgante
e desempenho do motor turbo 2.0 EcoBoost. Os dois pilotos elogiaram o carro
espontaneamente durante as gravações, que deixaram a conversa fluir
naturalmente, sem nenhum roteiro estabelecido.
"A proposta
da série Fusion Grand Prix foi juntar duas lendas do automobilismo para
apresentar um carro que também chegou para fazer história. Vem daí o seu nome,
'A new legend is born' (nasce uma nova lenda)", diz Mauricio Greco,
gerente de Comunicação de Marketing da Ford.
Chama a atenção
também a qualidade da produção, que deu um tratamento de cinema às imagens e
consegue extrair toda a emoção do encontro. Os três primeiros episódios
serviram como preparação para o confronto final. O primeiro recuperou imagens
dos pilotos na Fórmula 1. No segundo, eles conheceram o carro nos boxes. No
terceiro, fizeram testes e tomada de tempo na pista.
Batidas e
provocações
Depois da
bandeirada final, os pilotos conversam sobre suas vitórias na Fórmula 1,
misturando momentos de emoção com a habitual dose de ironia. "Tenho apenas
memórias fantásticas daquele tempo", diz Mansell. "Nelson ficou muito
satisfeito quando eu o venci em 1987. Acho que ele ficou uns 20 anos sem falar
comigo."
Piquet recorda a
pressão da época nos bastidores. "Meu maior desafio era ganhar o
campeonato do mundo em um time inglês, com outro piloto inglês. A equipe estava
sugando tudo o que eu tinha de experiência, mas com a vontade que ele ganhasse.
Assim, eu fazia tudo para desestabilizar ele, moralmente, emocionalmente",
conta.
O
piloto brasileiro, tricampeão mundial, mantém o mesmo tom ao comentar a corrida
com o Novo Fusion. "Não fui eu que comecei a bater. Ele começou a bater e
eu falei, quem bate, eu bato bem, também. Aprendi a fazer isso toda a minha
vida."
"Seu
babaca, oh, desculpe", termina Mansell, recuperando a fleuma perdida por
uns instantes, depois de ser jogado fora da pista na reta final, em uma batida
que lhe custou a vitória no duelo. Em compensação, o inglês juntou ao seu
currículo a conquista da volta mais rápida.
legal
ResponderExcluirPode ter custado caro mas vai ser visto e comentado em boa parte do mundo, retorno certo!
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