Elétricos chegam aos poucos. Agora DF
O projeto de disseminação dos carros elétricos, a
Renault chegou a Brasília integrando o projeto Ecomóvel. Trouxe sete unidades –
três Zoe e Kangoo, um Twizy. Iniciativa da Companhia Energética de Brasília,
Itaipu Binacional, apoio da Aliança Renault-Nissan, Correios e a detentora de
tecnologia para recarga, a português CEiiA.
A Aliança tem colocado seus veículos no Paraná, S
Paulo. Nissan tem-nos no Rio de Janeiro. Itaipu absorveu tecnologia ao instalar
há alguns anos, linha de montagem para Fiats Palio Weekend, aplicados em seu
serviço. Ao todo a Aliança já distribuiu 66 veículos elétricos no país. Negócio
pequeno para a Aliança, que já vendeu mais de 100 mil veículos elétricos.
Na Capital, o Twizzy será utilizado no Parque da
Cidade – maior do mundo -, monitorando a enorme área. A CEB informa aplicar
três ZOE e um Kangoo em seus serviços, enquanto os Correios dois Kangoo na
entrega de encomendas.
Alain Tissier, vice presidente da Renault, na
festividade traçou a adequação entre a cidade planejada, os elétricos e a
mobilidade. Lembrou, a distância a outra capital planejada, Goiânia é a
autonomia dos elétricos com a tecnologia de hoje. E previu: Helena, sua neta
tirará Carteira de Motorista em 2030 – e será num carro elétrico.
Interesse por fabricar veículos elétricos há por parte
das marcas mais envolvidas no assunto – Toyota, Mitsubishi, Renault, Nissan -,
ante a projeção e ações à vista da realidade que este tipo de combustível será
mandatório não apenas por racionalidade, mas pelos controles ambientais que
garroteiam os motores e veículos movidos por combustível fóssil. No Brasil,
entretanto, existem grandes óbices: o descompromisso do Governo Federal com
relação a planejamento; a dicotomia de contarmos com as maiores reservas
hídricas, oito mil quilômetros de costa ventosa, e andarmos na corda bamba da
falta de energia elétrica, convivendo com a possibilidade de apagão e
racionamento; e a falta de uma política de incentivos para a comercialização
dos elétricos, sem preços competitivos pois a produção, ante a pequena escala,
tem custo superior aos veículos com motores endotérmicos convencionais.
9+1,
a Sprinter de gravata
Um dos pontos de apoio comercial da atividade da
Mercedes-Benz no Brasil, a argentina van Sprinter tem amplo
leque de versões e aplicações: mais de 50 variedades. Enorme listagem,
especialistas da empresa em nosso país entenderam haver espaço para mais um
tipo, o 9+1. Denominação auto explicativa, indica levar 9
passageiros e o motorista. É o menor da família 415, voltada ao transporte de
passageiros, com irmãos maiores 15+1, 17+1 e 20+1.
Embora a Mercedes não endosse parece, a crescente
dificuldade de trânsito nas grandes cidades cria espaço para veículo de
seletivo transporte de passageiros. Na prática do uso significa oito poltronas
efetivamente confortáveis, reclináveis, bonito design, em couro bi
color. Piso acarpetado e, para o motorista, outros confortos de automóvel:
volante multi funcional ajustável em altura e profundidade, câmera de ré. Na
parte de segurança uma novidade: a MB juntou em única sigla, ESP
Adaptativo 9i, a renca de equipamentos: ABS, BAS, ASR e EBV. Air
bags, bolsas de ar, existem mas fora da síntese. O nono lugar é banco
dianteiro. Mais confortável que o banquinho original, mas segundo nível em
relação aos demais, no salão. Não é diretoria, mas serviços gerais.
O foco é confortável transporte de executivos,
turistas de qualidade, fugindo à compactação imposta pelas vans em
geral com muitos lugares e pouco espaço.O mercado de vans é altamente
promissor. Em 10 anos deve assinalar 300% de crescimento. Em 2014 a Sprinter
deve vender aproximadas 11.000 unidades, num mercado insuflado por aumento de
consumo, distribuição urbana, e.commerce, empreendedorismo,
transporte de pessoas e turismo.
A van de gravata, para
caracterizar e distinguir sua completude, virá apenas na na cor prata, e
custará quanto você conseguir argumentar, a partir da sugerida base de R$
139.628.
Se você entende será ótimo veículo para viagens
familiares, lembre-se da necessidade de portar Carteira de Habilitação
categoria D.
Roda-a-Roda
Mais – Por si só referência de comportamento e
solidez, o novo Golf agregou duas conquistas tecnológicas às versões Highline,
com motor 1,4 e 140 cv, e GTI, 2,0, 220 cv: DLA e ACC.
Segurança - Letrinhas indicam comutador
automático nas luzes dos faróis bi xenônio, baixando automaticamente para
evitar ofuscar motorista em sentido contrário; e mantendo velocidade e
distância pré definidas em relação ao carro da frente – frenagem pela
eletrônica, sem intervenção do motorista.
Mini – Charme e exemplo de competência da BMW ao
assumir o produto e renová-lo, mudando tudo para parecer nada mudar. Agora, 2a.
geração longe da original, mantém fidelidade ao conceito brilhante de Sir Alec
Issigonis.
Mais - Cresceu 9,8 cm, alargou 2,6 cm,
elevou-se 1,2 cm e ampliou a distância entre eixos em 2,8 cm. Motor de três
cilindros, 1,5 litro, turbo e136 cv. Acima, Cooper S, 2,0, quatro cilindros,
turbo e 192 cv. De R$ 90 mil a R$ 125 mil.
Tapa – Para evitar a Toyota impor distância
com o novo Corolla, Honda fez pequenas adequações ao Civic. Coisa pouca,
graduada. Agora, versão LXR, mais vendida. Pós Copa, o EXR, topo de linha.
Painel preto e cinza, fios metalizados na moldura, sistema de som e botões,
câmera de ré.
Mais – Nova grade, rodas aro 17”em liga leve
e novos pneus permitem novos ajustes para dirigibilidade. Mecânica baniu o
tanquinho de gasolina. Câmbio manual de 6 velocidades, automático com cinco,
opções de motores 1.8 e 2.0 em respectivos 140 e 155 cavalos alcoolizados.
Direção elétrica.
Menos – Haverá versão de menor peso e preço. Mesmo
três cilindros, 1.200 cm3, transmissão com 6 velocidades, – para vender mais.
Tudo
Meu – Aconteceu o presumido: francesa Renault comprou a
parte da inglesa Caterham na sociedade montada para desenvolver um automóvel
esportivo, revivendo a marca Alpine. Empresa mudou de nome. Será Sociedade de
Automóveis Alpine – razão social de quando criada em 1955.
Comercial – Argentina prepara produção do van Vito,
em tamanho, abaixo do Sprinter. Modelo novo, também feito na Espanha,
lançamento no IAA em Frankfurt e apresentação no Salão do Automóvel, outubro,
SP. Quer cercar o mercado de transporte de passageiros e carga por baixo e por
cima.
.... II – Automotive News garante,
a Mitsubishi produzirá picape para a Fiat distribuir mundialmente. Base no
modelo L200. Antes a marca italiana focara sobre os picape Dakota, da assumida
Chrysler. Assunto mundial, Brasil fora.
Visão - Há uma década a MMC, aqui produtora
de Mitsubishis, levou idêntica proposta à Fiat: produzir picape para ficar
acima do Strada. A Fiat declinou.
Fim – Findou o Ford Fiesta hatch Rocam.
Coincide o período com a Copa do Mundo, aguarda vendas dos estocados em seus
distribuidores. Após, lança seu sucessor mercadológico, o novo Ka – seja qual
for o nome.
Batismo - A Ford
bancou manter o nome Ka para o novo automóvel desenvolvido para ser seu produto
de entrada. Bancou forte. O hatch com cinco portas será o Ka.
E o sedã, com quatro, o K+. Apresentação em programa de tv no domingo e
lançamento no segundo semestre.
Mágica - Rocam indicava
comando de válvulas e balancins com roletes. Bobagem mecânica de desproporcional
disposição, característica bem explorada pela Ford. Sucessor no mercado
significa preço. Por nome, New Fiesta hatch em produção e
custo maior. Porém Ford mudou política de preços, e será o Ka.
Situação – Ano de Copa, centrando atenções em
jogos – ou protestos –, adia lançamento ou atividade na disputa de espaço
gratuito nas mídias.
Troller - Sub marca Ford está no caso, com novo
jipe pronto, fábrica revista em espaço e equipamentos, mas não se arrisca a
apresentá-lo no período.
Gotas – Pingadas apresentações, indicam haver
homeopata na área de propaganda da Ford. Apresentações em gotas para Novo Kia e
jipe Troller.
Relembrando – Leitor da Coluna sabe,
pois dela verteram primeiras informações corretas sobre o Troller. É carroceria
nova, bom design da Ford Brasil, sobre o chassi e mecânica
diesel 3.2 do Ranger, adequados em tamanho e acertos. Liderança de Jorge
Abdalla, na marca experimentado engenheiro.
Visão – O jipe, com epitáfio em data marcada,
escapou do fim. Ganhou bom projeto de futuro, incluindo exportações para a
América Latina. Aproveitará a ocasião desperdiçada pela Toyota quando fazia o
parrudo Bandeirantes.
Tempo – Para não deixar o convívio econômico
regredir em regras, criando Imposto de Importação, Brasil e Argentina
acertaram-se em re estabelecer o Flex, irônico rótulo para balanço de trocas. A
Argentina promete não mais reter pagamentos e o Brasil a verificar os R$ 20B
que adquire em peças não Mercosul para ver o que é possível de compra no bloco.
Prazo 1 ano. Argentina representa 15% das vendas dos automóveis nacionais.
Futuro – Ocasião profissional: Domus Academy,
de Milão, e o Centro de Estilo Fiat Chrysler oferecem curso de design estratégico.
Atividade nova, atuar no processo de planejamento e projeto na escala de valor,
de briefing, conceito, projeto, estruturação da marca e
posicionamento no mercado. Inscrições até dia 20. A fim ?http://www.domusacademy.it/site/it/home/master-programs/car--transportation-design/borse-di-studio/international-call-for-talents-2.html
Marca – A necessidade faz o sapo
pular. Frase da minha avó, sábia macróbia. Não creio o Prefeito de Paris
tenha dela ouvido falar, mas fez: agregou atrações ao nome de Paris e captou
vetores para divulgá-la: a marca DS e outras seis atrações, como a Torre
Eiffel. DS era de Citroëns e virou marca Premium.
E – Europa não alemã nadando em braçadas
curtas, ações como esta agregam valor, divulgam a marca Paris, atraem mais
turistas para deixar euros – na cidade e no país. É o menor investimento para
gerar empregos.
Álcool – Na arrancada do governo para
entender-se com os empresários, visando simpatias e apoios para as eleições,
participante dos encontros diz, tema Álcool não foi tocado. Parece, será
deixado como está para ver como fica.
Gasolina – A constante queda das intenções de
voto na Presidente não deve permitir a coragem da correção do preço da
gasolina.
Ecologia – Governo de MG e Gol testam
Bioquerosene de Aviação, o BioQAv, e elevar de 10% a 50% mescla entre
combustíveis renováveis e fóssil. Pesquisa milho não alimentício, cana, pinhão
manso, macaúba, camelina e madeira.
Quem ? – Álcool de madeira não tem bom registro
no Brasil. Enorme fábrica incentivada foi montada em Uberaba, MG, com
tecnologia russa, mas o negócio foi para a grota – nosso dinheiro, também.
Camelina é pequeno vegetal europeu, para bom óleo alimentício in natura,
e exige ser adequado ao país.
Mais – Dafra, especializada em montar motocicletas
em Manaus, trará austríaca KTM no Brasil. Terá rede de distribuição exclusiva
neste ano e nas Dafra em 2015. Monta BMW, Ducati para terceiros, e MV Agusta e
KTM para si.
Re call – Ministério da Justiça indica chamada
para conserto nas motos BMW R 1200 GS de 2012 e 2013. Trocar retentor do eixo
cardã.
Limpa – Matriz Toyota mandou ao Brasil time
do superior nível de comunicação social: almoço com jornalistas. Aferido ser
inexplicavelmente nulo ou ruim o relacionamento com imprensa, vale a previsão
de janeiro da Coluna. Operação Rodo.
Prática – Keko Acessórios, líder, usou semana do Meio
Ambiente para difundir práticas e ações ecológicas, distribuindo sacolas
ecológicas em TNT. Fábrica nova, Flores da Cunha, RS, prédios para consumir
menos energia e água, divulga a filosofia Reduzir, Reutilizar, Reciclar.
História – Toyota inicia comemorar 120 anos de
nascimento de Kiishiro Toyoda, corajoso em bifurcar a familiar fábrica de
teares ao ramo de automóveis no distante 1937.
Da Copa – Não há, ao contrário de tudo no
mercado de consumo, um Carro da Copa. Mas, lembra o sítio especializado http://vinhoegastronomia.uol.com.br/
existe o Champagne da Copa: oTaittinger Brut
Réserve, de Reims, descrito na criativa linguagem dos especialistas,
como não safrado, deliciosamente frutado, alegre, generoso e de final feliz. O
sítio, divertido, dá dicas de vinhos e receitas harmônicas.
Maturidade – Quando o automobilista/empresário
Eduardo Souza Ramos comprou fazenda a metros de rodovia importante paulista, e
iniciou projetar autódromo, narizes torceram: coisa de post-boy
rico. Vale só o último adjetivo.
Pois é – Pragmático, perfeccionista, vencedor,
Souza Ramos fez o Velo Cittá . Não é para brincadeiras, mas
propriedade produtiva, circuito homologado pela FIA, em tecnologia o mais
moderno do país, autódromo pequeno e refinado. Sedia lançamentos, cursos de
pilotagem e, agora, chegou à maturidade: fará a 30ª. edição dos 500
Quilômetros de Interlagos.
Programa – Festa e programa amplos: mostra de
carros antigos, de corrida e de esporte, corrida entre antigos pilotos. A fim?
Corra. 7. setembro – Mogi Guaçu é sem estrutura para receber tantos
interessados.
O Velo Cittá abre opção profissional às
corridas.
Gente – Nelson Piquet, tri campeão de
Fórmula 1, entrevista. OOOO Na Forbes, como empresário pioneiro, e
lucro líquido de 20%. OOOO Paulo Kakinoff, engenheiro, presidente da
Gol, recuperado. Pequena cirurgia. OOOO
Hora da racionalidade, as boas vendas do up!
Novidades incomodam. Muita novidade preocupa. Verdades antigas que a
Volkswagen resolveu enfrentar ao escolher o pequeno e novidadoso up! como
início de sua universalização de produtos e parametrização em relação à marca
em todo o mundo.
É produto absolutamente atualizado, superior e distanciado de seus
concorrentes, o mais seguro em sua categoria tanto para a capacidade de resistência
a impactos quanto em proteção aos passageiros. E tem a novidade do bom motor
com três cilindros, novo parâmetro e caminho de engenharia a ser seguido por
todos os fabricantes de veículos em seu segmento.
A definição por cortar o passado e iniciar o futuro foi tomada na época
de mercado e economia ascendentes, mas o lançamento ocorreu quando o país
começava a viver o novo momento econômico, a redução do PIB e o encolhimento do
mercado. Assim o up! enfrentou três obstáculos simultaneamente: suas novidades,
em forma e motorização; redução e facilidade de preços pelos concorrentes; o
momento de contração de vendas.
A chegada ao mercado coincidiu com o fim do estoque do Gol Geração IV.
Boa recepção ao lançamento, com vendas previstas em número proporcional
às características e qualidades, porém marcando números menores. Mas há
constância de crescimento. As vendas em maio mantiveram o crescimento
ascendente - fevereiro 2.115; março 3.517; abril 5.198; maio 5.744 - mostram o
caminho.
Parece, pelas boas referências da imprensa, dos proprietários, da
novidade da versão duas portas, e da automatização do câmbio, único nacional a
dispensar o uso da embreagem, ter vencido a fase de indagação, impondo suas
boas características, marcando vendas.
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