Alagoas é o primeiro estado do Nordeste a contar com um
simulador de colhedora de cana, graças à parceria entre a Case IH, a
concessionária TECMAQ e o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI).
O equipamento doado pela fabricante foi instalado na unidade do SENAI de São
Miguel dos Campos, região onde há grande concentração de produção de
cana-de-açúcar, e inicia mais uma importante fase na profissionalização de mão
de obra agrícola no Brasil. Nos últimos três anos, mais de 10 mil operadores
foram treinados em simuladores da Case IH em todo país.
O simulador é composto de uma cabine da colhedora modelo
A8800, uma das mais modernas do mercado, mantendo todos os comandos originais
da máquina. O treinamento usa recursos de realidade virtual, como os que são
usados na formação de pilotos de avião, para preparar os operadores de máquinas
para as condições reais da colheita da cana. As técnicas de projeção mapeada
permitem uma imersão total na experiência, fazendo com que o profissional
visualize o canavial, controle as variáveis e corrija possíveis erros.
A capacitação dá condições para que os operadores
aprendam desde a localização de botões e comandos no painel da máquina até a
realização de manobras consideradas complexas, como a descida da colhedora das
rampas de transporte. Segundo Ricardo Jorge de Oliveira, diretor da TECMAQ,
concessionária Case IH que atende a região, com o crescimento da colheita
mecanizada no Nordeste, há um grande interesse dos produtores rurais nessa
modalidade de treinamento. “Nessa primeira fase, dez usinas já
demonstraram interesse em inscrever aproximadamente duzentos operadores, que
deverão ser divididos em turmas de dez alunos cada uma”, afirma Oliveira.
De acordo com Edgardo Legar, responsável pela área de
Treinamento do Cliente da Case IH, além de evitar falhas ou acidentes com as
máquinas por falta de conhecimento técnico, o simulador ajuda a tirar o melhor
proveito da colhedora, colaborando para o aumento da produtividade. “Outra
vantagem do simulador é que ele não depende de condições externas, como o
clima, para funcionar, e não interfere na operação da colheita”, completa.
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