sexta-feira, 21 de fevereiro de 2020

Única unidade do McLaren Senna GTR destinado à América Latina é mostrada em São Paulo


Com a presença de presidentes e diretores da McLaren São Paulo, da Fundação Lia Maria Aguiar e de Senna Brands, foi apresentada naterça-feira (18/02) na sede da McLaren São Paulo a única unidade do McLaren Senna GTR destinada ao mercado latino-americano. O superesportivo de 825 HP, feito unicamente para uso em pistas, teve somente 75 unidades comercializadas, destinadas apenas aos compradores de um dos 500 McLaren Senna homologados para uso em vias públicas.

A apresentação do McLaren Senna GTR foi antecedida pelos pronunciamentos de Henry Visconde, Presidente da McLaren São Paulo; Bruno Bonifacio, General Manager da McLaren São Paulo; sra. Lia Maria Aguiar, Presidente da Fundação que leva seu nome, e Luiz Goshima, Diretor; e Thiago Fernandes, Diretor de Senna Brands. Também estava presente a sra. Bianca Senna, CEO de Senna Brands. Em seguida, os jornalistas presentes assistiram uma apresentação dos jovens do coral da Fundação Lia Maria Aguiar. Eles entoaram o "Tema da Vitória", a música que marcou as conquistas de Ayrton Senna nas transmissões de Fórmula 1 pela televisão brasileira. Coube a eles a honra de tirar a capa que cobria o McLaren Senna GTR.

Esta unidade ficará aos cuidados da Fundação Lia Maria Aguiar. Seu diretor, Luiz Goshima, anunciou a construção de um museu de automóveis ligado à Fundação, com abertura prevista para 2021. Nele, os alunos da Fundação terão contato com automóveis de diversas épocas em atividades diversas. Até a inauguração do museu, o McLaren Senna GTR ficará abrigado em local não divulgado.

O McLaren Senna GTR é equipado com a versão mais extrema do motor V8 biturbo de 4 litros da McLaren. A unidade M840TR, com turbocompressores twin-scroll controlados eletronicamente, produz 825 HP com torque de 800 Nm. Os 25 HP extras em relação ao motor do McLaren Senna foram alcançados pela recalibragem do controle do motor e pela remoção do catalisador secundário para reduzir a contrapressão. A remoção do catalisador também aumenta a experiência auditiva de dirigir o McLaren Senna GTR.

O  GTR é 10 kg mais leve que o McLaren Senna, já um parâmetro de carro de corrida leve. E isso acontece apesar da bitola mais larga do carro, da carroceria estendida e da montagem de equipamentos de corrida essenciais, incluindo
macacos pneumáticos, rádio para comunicação com o box, sistema de extinção de incêndios e captação de dados. Muitos dos confortos do McLaren Senna foram eliminados no McLaren Senna GTR, incluindo telas sensíveis ao toque e sistema de áudio. Para otimizar o conforto em qualquer condição da pista, o ar condicionado foi mantido.

O conjunto de instrumentos escamoteável e o volante do carro de estrada foram substituídos por itens de especificação de corrida. A tela do piloto exibe os principais dados nas formas mais simples, com uma linha de LEDs de mudança de marchas ao longo da borda superior. LEDs na lateral do habitáculo avisam a diminuição da distância em relação ao carro de trás por meio do sistema de radar anti-colisão de série, usado por carros de corridas de endurance de nível superior. Uma tela central adicional, substituindo a tela touch-screen do McLaren Senna, mostra a vista da câmera montada na parte de trás.

O Senna GTR é equipado com um rádio de comunicação do box para o carro e duas câmeras on-board: uma voltada para a frente e outra na cabine. Há botões on-off simples para controle de largada, controle de velocidade no pit Lane e configuração dinâmica de chuva leve. Assim como no McLaren Senna, o botão de partida do motor é montado no teto. E quando esse grande botão vermelho é pressionado, o McLaren Senna GTR ganha vida, pronto para entregar as emoções definitivas na pista de sua escolha. Os afortunados 75 compradores já estão começando a pensar seriamente sobre onde vão...

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