O café produzido nas fazendas do Grupo Grossi, em
Patrocínio (MG), é exportado para países como Itália, Japão e Estados Unidos.
Para atender à clientela exigente, José Carlos Grossi, um dos pioneiros no
cultivo do café no Cerrado brasileiro, investe em tecnologia para aumentar a
eficiência da colheita e preservar seu maior patrimônio: a lavoura. Para a
safra deste ano, ele decidiu ampliar a frota de colhedoras, adquirindo cinco
modelos Coffee Express 200 da Case IH.
Atualmente, o Grupo Grossi possui mais de 2.700 hectares
de café e 100% da colheita é mecanizada. “O rendimento da máquina, a
preservação da qualidade dos grãos e os baixos danos causados às plantas na
hora da colheita são fatores importantes na hora de escolher os equipamentos,
por isso testamos e comparamos os resultados de várias marcas”, explica José
Carlos, que tem uma frota com 16 colhedoras. Com a nova aquisição, sete são da
Case IH.
O diferencial da Coffee Express 200 está no sistema de
colheita totalmente hidráulico, que combina alta tecnologia e simplicidade na
hora dos ajustes. De dentro da cabine se define a amplitude e frequência de
vibração das varetas, permitindo que o produtor opte pela colheita plena ou
seletiva dos frutos. De acordo com Alberto Almeida, especialista de Marketing
da Case IH, outro fator que ajuda na eficiência de derriça, colheita e
preservação da lavoura é o número maior de varetas do sistema de derriça, 21% a
mais do que o principal concorrente. “O operador também pode regular a
velocidade das esteiras do sistema de recolhimento, de acordo com a carga
pendente das plantas, e a angulação dos recolhedores ou fish
plates, reduzindo significativamente as perdas de grãos no chão.”
Patrocínio é referência nacional no cultivo do café.
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o município
responde por 2% da produção do fruto no país. Porém, quando chegou em
Patrocínio, em 1972, José Carlos teve que superar a falta de estrutura e
apostar no plantio de café num solo considerado pobre. “Naquela época não havia
pesquisa de fertilidade ou de equilíbrio nutricional do solo e as variedades
não se adaptavam bem à região, foi um desafio muito grande”, afirma. Hoje, o
Grupo Grossi, colhe aproximadamente 100 mil sacas ao ano de variedades de alta
qualidade, como o arábica.
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