Coluna 2816 - 09.07.2016 - edita@rnasser.com.br
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Lexus RX, o luxo dos SUV Toyota
Será pouco visto no Brasil, onde esta marca de luxo tem
contida rede de revendedores, e é preferida por quem respeita e admira a
qualidade em todas as suas aplicações. Inicia ser importada pela Toyota,
administradora da operação Lexus no Brasil. Curioso e interessante, o SUV RX
criou o segmento e é o mais vendido no mercado norte-americano. Lá os clientes
descobriram a qualidade e a sobriedade construtiva, fazendo a indústria local
segui-lo.
Para entender, é um amplo utilitário esportivo – 4,70 m,
cerca de 2,80m entre eixos -, espaço interno para pessoas e bagagens.
Tratamento decorativo sóbrio, couro, aplicações elegantes, nada forçado ou
ocioso. Tudo tem lugar e função estética ou operacional. Nos EUA concorre com
modelos pelas luxuosas Cadillac ou Lincoln. Aqui, com BMW X5, Audi Q7, Mercedes
G.
Estilisticamente suas linhas e cortes são susto explicável.
Como criar identidade numa época de
carros desenhados por computadores buscando eficiência aerodinâmica, sem ficar
parecido com os demais? Como não entrar numa roubada, situação atual de algumas marcas sem conseguir uma assinatura visual
?
É atrevido em seu cortes de planos, nas linhas laterais, na
grade frontal corajosa, conseguindo agradar a clientes com idade superior à de
Land Rover. Conseguiu fazer escola e impõe-se. Fosse coreano, seria execrado,
imagina-lo-iam parente do estilisticamente desgovernado Ssangyong. Sendo Lexus
tem nível próprio.
Harmonia
O projeto de formulação inclui vanguarda de manufatura para
agradar às demandas dos clientes. Na prática, cuidados como a pintura capaz de
evitar pequenos arranhões, menores folgas entre as peças, ajustes mais
precisos, perceptíveis na sensação física de conforto pela habitabilidade, pela
rodagem macia, refinamentos nos órgãos mecânicos e sua suavidade operacional. Motor,
V6, 3,5 litros, 305 cv de potência a elevadas 6.300 rpm, 38 m.kgf de torque.
Tem sistema de variação de tempo de abertura nas 24 válvulas, e engenheiros da
Lexus forçaram o conceito até compatibilizá-lo com o ciclo Atkinson. A
diferença é realizar quase todo o ciclo de compressão com as válvulas de
admissão abertas. Dizem os expertos, dá suavidade operacional, obtém melhor
aproveitamento térmico e, consequentemente, menor consumo. Até agora tal ciclo
era aplicável apenas aos carros híbridos, como há no Brasil o Ford Fusion
Hybrid, pois a dificuldade está nas rotações baixas e marcha lenta.
Aparentemente o Lexus RX abre caminho tecnológico.
Transmissão automática com 8 velocidades, tração nas 4
rodas exposta em tela exibindo a dosagem de torque aplicada em cada roda.
Suspensão Mc Pherson frontal, multi braços na traseira, rodar suave,
transmissão com mudanças sem se fazer lembrar, e latinidade de comportamentos.
Da dona de casa querendo fazer economia com a posição ECO, à insandecida
buscando colocar a cavalaria a suar com o programa o S+, endurecendo a
suspensão, re regulando os freios, dando pressão reativa aos amortecedores,
fazendo o motor desenvolver potência máxima, dando mais precisão à direção, re
mapeando o acelerador para respostas mais rápidas. Contato ao solo com
imponentes rodas de aro 20” e pneus 235x55, limite mínimo de convivência com
buracos nacionais.
Controles por ampla tela com mais de 30 cm e instrumentos digitais,
mudando funções por mouse no console.
Enfim, pacote adequado à missão de oferecer conforto, habilidades e visual – e
personalidade em suas linhas marcantes.
Duas versões. RX 350 a R$ 337.350 e RX 350 F-Sport, R$
352.950.
És tímido? De pouca
paciência? Compre um Renault Duster branco. Com o Lexus RX sempre induzirá a
explicações no condomínio, no clube, no serviço.
40 anos, 15 milhões de Fiat brasileiros
Operando industrialmente no Brasil desde 1976, Fiat
comemora 40 anos com muitas conquistas. Maior, ter fendido a, acredite,
proibição de instalação de novas fábricas de automóveis no Brasil. Outra,
igualmente imponente, ter obtido maior produção sob o mesmo teto. E, idem,
realizado a mineirização entre
fornecedores, levando-os para Minas Gerais, industrializando o estado.
Outras conquistas, no campo dos produtos, importante foi
inovar com o motor em posição transversal; as menores folgas entre partes
móveis; de relevo, criar no Brasil, picape leve sobre plataforma de automóvel,
caso do atual picape Strada. Idem para versões Adventure, também copiadas por
outras montadoras, e o bloqueio seletivo da transmissão, o sistema Locker – deveria chamar-se 4x1 ... – ainda
exclusividade da marca.
Mais
Operação buscando o ideal ecológico, programas sociais para
melhorar condições de vida e futuro no entorno da fábrica, e conquistas
mercadológicas:
primeira marca nacional a apresentar tampa traseira em
vidro – Mobi; idem para duas portas traseiras em picape – Toro; disponibilizar
Stop&Start; primeiro picape cabine estendida, 3 ou 4 portas; sistema
Blue&Me de comunicação e entretenimento; capacidade de queimar 4
combustíveis – o Tetrafuel; air bags
laterais – Marea, 1999; primeiro auto re-call,
rodas leves do Uno 1,5; idem para air bag
– Tipo 1996; computador de bordo – Prêmio, 1995; primeiro popular com ar
condicionado de fábrica – Mille 1994; turbo de série, Uno Turbo 1994;
democratização das 16 válvulas – Tempra, 1993; primeiro 1,0 nacional;
pioneirismo no álcool combustível, 147 – 1979.
Luz
diurna vale como farol baixo
Denatran,
Departamento Nacional de Trânsito, acatou protestos da sociedade e baixou
entendimento sobre a Lei 13.290, tornando obrigatório uso das luzes da farol
baixo nas estradas. Órgão entendeu, os sistemas de iluminação diurno, ditos
DLR, por focos LED, equipamento de automóveis mais recentes, devem ser
considerados como atendendo à Lei.
Roda-a-Roda
Panamera – Sedã
esportivo Porsche Panamera chegará em novembro bastante renovado – motores,
transmissões, conteúdo e aparência. Plataforma mantida e aperfeiçoada. Frente
se identifica com novo 911.
Opções –
Tração integral, transmissão de 8 marchas e duas embreagens, dois motores: V6,
2,9 litros, 440 cv, na versão S, e V8, 4,0 litros, turbo, 550 cv. Segue a
Mercedes, aplicando os turbos no V do motor. Suspensão a ar, painel assemelhado
a smartphone, botões e comandos substituídos por toque em tela de 30 cm.
Versões para o Brasil indefinidas em conteúdo e preços.
Hiper –
Aston Martin e Red Bull se uniram em projeto de automóvel topo de linha, rival
do Bugatti Chiron e seus 1.500 cv. Projeto AM-RB 001 é para 2018, em 99
unidades. Destas, 25 para competição. Preço imaginado acima de E 3M.
Endosso -
Na formulação, ícones do setor: Adrian Newey chefe da equipe Red Bull de
Fórmula 1, David King, VP da Aston, e Marek Reichman, designer chefe.
Negócio –
Motorização Mercedes V12 – marca tem 5% do negócio.
Detalhes –
Cada item será estudado sob o ponto de vista funcional; ser o carro mais
estável; relação peso/potência 1:1 = 900 cv de potência e 900 kg de peso;
velocidade final hoje objetivada, 320 km/h. Plotado Chiron faz 420 km/h.
Caminhos -
Há diferença básica entre os produtos: o Bugatti é desenvolvido por engenheiros
da Volkswagen. O AM-RB por construtores de Fórmula 1.
Verdade – Para
fugir das dúvidas lançadas sobre a indústria automobilística sobre o consumo –
GM, Nissan e Mitsubishi foram surpreendidas com dados otimistamente falsos –
PSA fez acordo com duas ONGs e a auditoria do internacionalmente respeitado
Bureau Veritas.
Auditoria -
Veículos das marcas Citroën e Peugeot serão aplicados nas condições definidas
por normas de consumo – lotação, altitude, cidade, subúrbios, estrada, e os
resultados aferidos, comparados com os dados oficiais.
De volta –
Kia definiu voltar a montar o caminhãozinho Bongo em sua linha industrial no
Uruguai. Interrompera a operação para compatibilizar estoque e consumo. Em
setembro nas revendas da marca.
Mercado –
Para viabilizar operações na fábrica catarinense recém inaugurada, BMW geriu
exportar 1.000 unidades de seu modelo X1 aos EUA.
Novo –
Salão de Paris, setembro, nova geração do Ford Fiesta. Maior, mais largo,
distância entre eixos aumentada. Previsão de produção, setembro 2017.
Projeto –
Nomeando Steve St Angelo CEO – executivo maior – para América Central, do Sul e
Caribe, Toyota abriu o leque a suprir mercados com produtos Mercosul: exportará
argentinos picapes Hi-Lux e utilitários SW4. Prevê aumentar atividade
industrial em 30%, compensando queda de compras do mercado brasileiro, maior
cliente.
Idem –
Por idêntica razão Nissan nacional passou a enviar automóveis March e Versa 1,6
ao Paraguai, Bolívia, Chile, Peru e Uruguai. Após, Argentina.
Ocasião –
Dentro da mudança interna para drenar pesadas perdas na América Latina e limpar
pátio para a próxima linha 2017, Ford instiga vendas: Focus Fastback e Hatch, descontos respectivos de R$ 9.900 e R$ 8.500; Fusion, R$
10.000; EcoSport R$ 5.700.
Civic – 10ª série, iniciando nova geração do Honda Civic
chegará aos revendedores ao final de agosto. Mais comprido e largo, cara
agressiva abusando de linhas e ângulos, motor 1,5 litro, 4 cilindros, 16 v, variador
para abertura de válvulas, turbo alimentador. Versão de topo. Abaixo, o atual
motor 2,0 atmosférico.
Fora – Reduzir
cilindrada, volume e peso dos motores, compensando com aumento de potência por
turbo e tecnologia é o caminho dos fabricantes – e definidor de atualização.
Nocivo na história é, exceto Volkswagen, os demais são importados.
Mercado – Mercado
de importados O Km deu meia-trava na queda: as 18 marcas filiadas à Abeifa
venderam 2.788 unidades em junho, 3,4% acima de maio. Mas comparando primeiros
semestres 2016 x 2015, baixou 45,4%.
Usados – Mercado
de usados cresce, e anúncios no sítio Webmotors mais: entre janeiro e maio, 70%
relativamente a idêntico período em 2015.
Novos – De O km situação idêntica, indicando ter atingido o
fundo do poço e iniciado recuperação. Primeiro semestre foi menor 26,3% ante
igual período em 2015, mas em relação a maio, houve modesto e esperançoso
crescimento de 2,6%.
Atraso - Como referência numérica, a teoria econômica do
governo Dilma devastou números. A produção regrediu aos volumes de 2004 e as
montadoras funcionam com menos da metade da capacidade industrial.
Diesel – MWM,
fabricante independente no Mercosul fornecerá motores à XCMG, líder no mercado
chinês em máquinas para o segmento industrial. Diesel, Série 10 – 4.10 TCA, 100
cv de potência para escavadeira feita pela XCMG em Pouso Alegre, MG. Não
informou volume, prazo ou valor do contrato.
Mais – Volvo
entrou no mercado de geração de energia por sua divisão Penta, de motores
marítimos e industriais, produzindo em Curitiba motores diesel de seis
cilindros e 13 litros. Brasil tem hoje déficit energético de 50 TWh. Tem
financiamento Finame, e Volvo quer exportá-los a Equador, Bolívia e Paraguai.
Social –
Rumo, concessionária de ferrovias, criou programa Todo
Dia é Dia de Árvore, organizando plantio em municípios cruzados por suas
linhas em RS, SC, MT, MS e SP. Integra sustentabilidade e recuperação de áreas
degradadas.
Invenção – Neste
mês patente de vulcanização da borracha comemora 172 anos. Inventor por acaso o
norte americano Charles Goodyear misturou enxofre com borracha, abrindo
caminho. Fábrica e marca nada tem a ver com o inventor. Uso do sobrenome é
homenagem.
Tema – Outro filminho Shell da série Um carro não conta só km, conta histórias. Neste, a relação entre o fotógrafo de aventuras Daniel Cotelessa e seu picape
Mitsubishi. Mescla lubrificantes para motor Helix com produção de conteúdo relevante aos consumidores, diz Leila Prati,
diretora de desenvolvimento da petroleira.
Antigos – Portal
e.commerce www.arsenalcar.com.br,
atacadista de partes para veículos em produção e descontinuados, tem-nas para
nacionais antigos: Kombi, Fusca, Opala, Chevette, Corcel, Escort ... Sítio não
exibe área exclusiva para colecionáveis, mas basta procurar por marca. Preços
razoáveis.
Mais –
Criou o SOS Peças, inédito e gracioso. Pelo 0800.277.3625,
consumidor liga, informa peça demandada, e a Arsenalcar busca-a pelo país.
Generosa? Sabida: vendas a carros descontinuados são 19% do faturamento.
Presente –
Maurício Marx, herdeiro e executivo da paixão antigomobilística através de seu
Universo Marx, aceitou terminar longa restauração do Karmann-Ghia do compositor/cantor
Paulinho da Viola. Conversível no. 150, raro pelas 177 unidades aqui
produzidas, Marx tem horizonte: 11 de novembro. Dia seguinte, comemorando 74
anos, Paulinho quer andar de KG.
Exercício –
Dito Paulinho é tenaz. Já tentou restaurações anteriores e numa delas
descobriu-se apenas mero fato midiático. Agora, parece, vai. O KG esteve parado
por 34 anos; tem boa estrutura; e demandados chaves duplicatas originais,
manual do proprietário, cópia da Nota Fiscal.
História –
Detran/SP informa ter registrados 84 exemplares de Romi-Isetta, pequeno
automóvel produzido em imaginadas 3.000 unidades entre 30 de junho de 1956 e 1º
dezembro de 1961. Não alcançava a legislação de incentivo do GEIA, e por isto
inviabilizado pelo maior custo de produção.
Gente – José
Rezende, o Mahar, jornalista, homenagem póstuma. OOOO Nome do Troféu Clássico do Mês aos encontros do Puma Clube do Rio
de Janeiro. OOOO
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