As operações no mercado de crédito de veículos continuam
registrando bons resultados. Em novembro, os bancos de montadoras e as
instituições independentes liberaram R$ 9,4 bilhões, o melhor resultado do ano.
Com isso, o montante liberado pelo sistema financeiro soma R$ 89,4 bilhões, o
que representa uma alta de 24% em doze meses. De acordo com o boletim divulgado
pela ANEF (Associação Nacional das Empresas Financeiras das Montadoras), o
volume já ultrapassou o total atingido em 2016, que foi de R$ 80,2 bilhões.
Dos R$ 9,4 bilhões concedidos às operações de CDC, R$ 8,2 bilhões foram
destinados às pessoas físicas e o restante, R$ 1,2 bilhão, às jurídicas. Já
para os contratos de leasing foram liberados R$ 152 milhões, queda de 5% na
comparação com outubro, e de 21,6% em doze meses. O maior volume, de R$ 119
milhões, foi disponibilizado para as empresas, enquanto as pessoas físicas
receberam R$ 33 milhões. No acumulado do ano, a carteira de leasing somou R$
1,6 bilhão, recuo de 13,1% na comparação com o valor registrado no ano passado.
Em novembro, o índice de inadimplência nos contratos de financiamento firmados
pelas pessoas físicas manteve o nível registrado no mês anterior, de 3,8%. Na
comparação com o mesmo período do ano passado, o recuo é de 0,9 ponto
percentual. Entre as pessoas jurídicas, o índice foi de 2,9%, queda de 0,1
ponto percentual em relação a outubro, e de 2,3 pontos percentuais em doze
meses.
Na carteira de leasing, o índice de pessoas físicas que deixaram de quitar os
seus negócios foi de 2,4%, índice 0,2 ponto percentual menor ao alcançado em
outubro, e 1,5 ponto percentual inferior ao registrado no mesmo período de
2016. Entre as empresas, a taxa foi de 2,1%, mesmo percentual registrado no mês
anterior, porém 2,1 ponto percentual menor em doze meses.
As taxas de juros praticadas pelos bancos de montadoras, em novembro, foram de
19,2% ao ano e de 1,47% ao mês. Já as instituições financeiras independentes
trabalharam com índices de 22,1% e 1,68%, respectivamente. O prazo médio das
concessões é de 42,5 meses. Já o prazo máximo oferecido pelos bancos é de 60
meses.
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