quarta-feira, 28 de agosto de 2013

F-Truck: após ajustes eletrônicos, Fogaça e Mascarello veem caminhões mais competitivos


A preparação da 72 Sports/Ford Racing Trucks para a sétima etapa do Campeonato Brasileiro de Fórmula Truck incluiu uma sessão de testes com os caminhões Ford Cargo na pista de Piracicaba, interior paulista. O trabalho na sede do Esporte Clube Piracicabano de Automobilismo serviu para aprimoramento das configurações eletrônicas nos caminhões do paulista Djalma Fogaça e do mato-grossense Raijan Mascarello.“Fizemos o trabalho em Piracicaba juntamente com o pessoal da Bosch e da Digipulse, que são responsáveis pela eletrônica dos nossos caminhões”, explica Fogaça. “O intuito foi resolver um problema sério de excesso de fumaça quando ligamos os caminhões, com os motores ainda frios. Parece que isso foi solucionado. E, apesar de não ter sido um treino para medir performance, os nossos Trucks estão bem afiados para Córdoba”, acrescenta.

A corrida no circuito da província argentina de Córdoba, no Autódromo Oscar Cabalén, em Alta Gracia, será disputada no dia 8 de setembro, valendo como sétima das dez etapas do Campeonato Brasileiro e marcando ainda o fim do Campeonato Sul-Americano de Fórmula Truck, composto por quatro provas – as outras três foram disputadas em Viamão (RS), Caruaru (PE) e São Paulo (SP) nos meses de março, maio e julho, respectivamente.O traçado de 3.691 metros do circuito de Córdoba representa novidade total para os dois pilotos. “Corri lá de Fórmula 3 em 1989, mas não no traçado que a Fórmula Truck utiliza. Então, vai ser novidade para mim e para o Raijan, mas nada que 15 minutos de pista no treino não resolva”, minimiza Fogaça. “É outra pista onde nunca corri, a exemplo do que aconteceu em Goiânia. Espero me adaptar melhor desta vez”, emenda Mascarello.


A meta de Fogaça é de finalizar o Sul-Americano entre os seis primeiros colocados. Ele está em nono no campeonato com 19 pontos. “Quero ficar entre os seis também no Brasileiro, que ainda tem mais quatro corridas pela frente”, avisa. “Apesar do nosso orçamento ser muito inferior, confio na durabilidade do caminhão. O nosso caminhão quebrava depois de 10 minutos de corrida no ano passado, e nesse ano esse problema acabou”, aponta.O piloto paulista exemplifica sua constatação lembrando que foi o único piloto a terminar todas as corridas disputadas em 2013 na zona de pontos. “O André Marques, que corre de Volkswagen, também fez pontos nas seis etapas, mas não terminou todas elas”. Então eu confio no trabalho da equipe, estamos tentando compensar com afinco no trabalho nossa falta de verba para investir no desenvolvimento dos caminhões”, acrescenta.


As metas de Mascarello são menos audaciosas. “Para mim é um ano de aprendizado, acho que estou conseguindo me adaptar bem ao caminhão. Quando conseguir terminar uma corrida, vai ser perto do pódio. Meu objetivo era andar entre os 15 primeiros, e já estou melhor que isso. Tive uma evolução legal em Cascavel, em Interlagos também andei bem”, avalia. “Os problemas que tenho enfrentado não são grandes, mas têm me tirado das corridas”.

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