A sétima etapa do Campeonato Brasileiro de Fórmula Truck,
que leva a categoria de volta à Argentina, marcará também no dia 8 de setembro
a quarta e última prova do Campeonato Sul-Americano. A corrida no Autódromo
Oscar Cabalén, em Alta Gracia, província de Córdoba, representará para vários
dos 26 pilotos inscritos a oportunidade inédita de atuar numa corrida fora do
Brasil. É esta a situação dos que competem com caminhões Volvo.O melhor
colocado entre os inscritos com Volvo é João Marcos Maistro, paranaense que
ocupa o 12º lugar na classificação do Sul-Americano e está em 11º no
Brasileiro. “Minha meta para o campeonato deste ano, desde o início do ano, é
estar no grupo dos dez primeiros.
Consegui esse objetivo nas quatro primeiras
corridas, terminei todas elas entre os 10 primeiros, mas tive quebras nas duas
últimas corridas”, resume o piloto da Clay Truck Racing.Piloto da Fórmula Truck
desde 2005, Maistro participou de apenas uma das quatro corridas da categoria
na Argentina. Foi na segunda edição, em 2010 na pista de Buenos Aires, onde
largou em 15º e terminou em sétimo. “Não corri em Córdoba em 2012, tive de
participar de uma feira na Alemanha, e não faço ideia de como seja a pista. Mas
isso não chega a ser um problema”, considera. “Tenho facilidade para aprender
as novas pistas rapidamente”.
O goiano Rogério Castro, que cumpre sua primeira temporada na Truck defendendo
a ABF/Volvo, admite ver na etapa de Córdoba a realização de um sonho antigo.
“Sou de uma época em que a referência era correr lá fora para fazer carreira.
Quando comecei, eu pensava em correr de fórmula nos Estados Unidos, na Europa.
Não tive essas oportunidades e fiquei no Brasil. Agora vou realizar esse sonho
de uma forma diferente”, ele manifesta.Em 15º na tabela dos dois campeonatos,
Castro vem de um oitavo lugar em Goiânia, um sétimo em Interlagos e outro
oitavo em Cascavel. “Quem sabe venha um pódio na Argentina. Meu caminhão já
sabe o caminho, foi com ele que o Paulo Salustiano terminou a etapa de Córdoba
em segundo lugar no ano passado. Não conheço a pista, mas sei que é uma etapa
bem desgastante, e a durabilidade do Volvo, que é bem boa, pode fazer a
diferença”, aposta.
Companheiro de equipe de Castro, Alberto Cattucci também prepara-se para a
primeira atuação no automobilismo fora do Brasil. O paulista, contudo, já tem
referenciais da pista. “Eu tenho feito uma corridinha por dia no simulador da
Fórmula Truck, pelo menos para decorar.o traçado. É uma pista diferente, e o
que pega é que precisa ter um motorzão potente e que aguente até o fim. Em 2012
o caminhão Volvo se deu bem lá, espero que isso se repita”, torce.Empatado com
Castro em 15º lugar na classificação do Brasileiro e em 12º no Sul-Americano,
Cattucci trabalha para voltar a colher bons resultados. “Na última corrida, em
Cascavel, eu ia terminar em sexto, mas acabei envolvido em um acidente. Uma
corrida antes, em Interlagos, eu era sétimo a duas voltas do fim, mas tive uma
quebra. Nosso caminhão não é tão forte para um treino classificatório, mas na
corrida a gente consegue vir bem”, resume.
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