quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

DESAFIO ESTUDANTIL AUTOMOTIVO HONEYWELL/SAE ENSINA ESTUDANTES A ARTE DA CONSTRUÇÃO DE VEÍCULOS

As estudantes Kerollyn Loraine, Luana Almeida Gomes e Vitória Bonfim da Silva foram as vencedoras do primeiro Desafio Automotivo Estudantil Honeywell/SAE para alunos do curso fundamental, promovido pela Honeywell Transportation Systems, em parceria com a SAE. 

Com mãos de fada e a sensibilidade feminina, elas construíram o “Funny Toys”, inspirado no desenho infantil da Penélope Charmosa, e entusiasmaram um júri formado por professores da Escola Estadual Professora Zilda Romeiro Pinto Moreira, do Jardim Presidente Dutra, e engenheiros da Honeywell, fábrica de turbos Garrett.

O concurso reuniu nove equipes de jovens com idade entre 11 e 14 anos, estudantes da oitava e nona séries do curso fundamental e o trio vencedor irá disputar o título mundial, em competição on-line, com estudantes da China, Eslováquia, Estados Unidos, França, México e República Checa, onde a Honeywell possui fábrica ou centro de pesquisa.

Em segundo lugar classificou-se o projeto King of Gears - Carro Delorean e em terceiro o Advanced Group - Ônibus Turbina Garrett. Na próxima fase, os melhores trabalhos de cada país serão apresentados na página do Facebook da companhia e receberão os votos que decidirão o primeiro lugar.

Foi a primeira vez que o Brasil participou do Desafio Automotivo Estudantil, Honeywell/SAE, que já chegou à sua oitava edição, mas os 28 trabalhos apresentados pelos jovens surpreenderam professores e engenheiros. O objetivo do concurso é despertar o interesse dos estudantes pela engenharia, utilizando conhecimentos de matemática, física, artes e até do idioma inglês no processo de desenho de um carro motorizado incluindo a identificação das necessidades do mercado. O trabalho envolveu o desenho do carro, pesquisa de mercado, produção do modelo, testes de funcionamento e apresentação do produto final para os juízes.

O diretor-geral da Honeywell, Christian Streck, salientou a satisfação de ter a unidade brasileira no concurso por se constituir numa tradição da empresa em programas de responsabilidade social, com diferentes ações que beneficiam as comunidades nas quais mantém atividades, por intermédio de trabalhos voluntários com os mais diferentes objetivos.

Streck explicou, também, que os responsáveis pelo programa elegeram uma escola na comunidade em que a empresa está inserida e desenvolveu um trabalho voluntário muito forte. “Como a nossa empresa é focada em tecnologia, quisemos fomentar nos estudantes o interesse pela engenharia, matemática, física e ciências e esse projeto foi a maneira que encontramos para fazer uma parceria com a escola. Os jovens tiveram a oportunidade de entender a importância prática do conhecimento que adquiriram na escola e a sua aplicabilidade na vida diária. Também tivemos a preocupação de identificar uma escola no município de Guarulhos para dar um retorno para a sociedade onde a empresa está inserida”, acrescentou Streck.

Para Maria Aparecida Rodrigues, diretora da E.E. Professora Zilda Romeiro Pinto Moreira, é muito importante para os centros de ensino iniciativas vindas de empresas. “Os executivos da Honeywell estiveram aqui para apresentar o projeto aos professores e à direção. Ao analisarmos, vimos o potencial do programa para o desenvolvimento dos alunos e ficamos felizes pela importância para o aprendizado dos jovens e felizes por sermos os representantes do Brasil no projeto. Eles tiveram a oportunidade de despertar para algo grande, como entender e conhecer uma multinacional e sentir que, se estudarem, podem ter a oportunidade de fazer parte de uma empresa como a Honeywell, com aproveitamento por intermédio de programas de captação de jovens ou de estagiários”, ressaltou.

O programa
O concurso contou com aulas ao longo de oito semanas e  carga de 120 horas que incluíram informações e detalhamento técnico a ser seguido pelos alunos, transmitidos por engenheiros da Honeywell e professores da escola, do regulamento a ser seguido, e também, oferecer aos jovens a opção de uma carreira técnica que envolve física, ciências em geral e, principalmente, engenharia da mobilidade. A maioria dos jovens participantes confessou dificuldades com as ciências exatas, mas a participação do concurso contribuiu para a inclusão da engenharia entre as suas possíveis aspirações profissionais para o futuro.

Ao longo de seis meses, o concurso reproduziu procedimento real de uma fábrica de veículos, o que levou os estudantes a se dedicarem às fases de pesquisa de mercado para eleição do modelo, tipo de veículo e aplicação a ser utilizado; desenho dos protótipos, construção dos modelos e apresentação do projeto aos jurados.


Para a construção dos trabalhos, a Honeywell forneceu um kit que constou da base dos protótipos (espécie de chassi ou plataforma do veículo), com rodas, conjunto de engrenagens e motor elétrico, de autorama. Para despertar a criatividade dos alunos, o desenho da carroceria foi livre, assim como a aplicação dos modelos construídos. Os protótipos precisaram atender a requisitos funcionais e vencer uma série de provas, com tempo limite para percorrer diferentes distâncias e subida com inclinação de 30%.

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