O Complexo Industrial da Nissan em Resende segue a sua
preparação para a produção do Nissan Kicks a partir de 2017. Como parte do
processo de treinamento, controle da qualidade e aferição dos equipamentos, a
carroceria do novo crossover global da marca japonesa ganhou cor por meio do
trabalho conjunto entre robôs e operadores.
Para compor o efeito do teto
flutuante, um dos diferenciais do modelo, a equipe da área de pintura realizou
os primeiros testes para o processo "2-Tone" de um Nissan Kicks,
preparando os equipamentos para oferecer esta nova combinação na produção
local. A combinação escolhida para a primeira carroceria pintada em duas cores
do Kicks brasileiro foi branco com o teto sunset Orange, devido à complexidade da
combinação de cores.
Atualmente o crossover está disponível no mercado nas
combinações de cores cinza/laranja e branco/laranja. A Nissan fez um estudo de
design no recém-finalizado Salão do Automóvel de São Paulo ao mostrar a nova
combinação preto com teto prata, que foi umas das mais votadas na ação da marca
em suas redes sociais.
"Uma das versões do Nissan Kicks traz o teto
flutuante de outra cor, que chamamos de '2-tone'. Essa técnica requer um
processo extremamente bem controlado e habilidades especiais para pintar as
duas cores na mesma carroceria. Além disso, requer também reforço no
mascaramento do veículo que recebe a cor aplicada por robôs e operadores
especialistas ao longo do processo", explica o gerente de manufatura
Fernando Bittencourt.
"Foram criados dois novos processos de mascaramento
para atender às especificações do Nissan Kicks. Isso levou à geração de 10
novos postos de trabalho apenas no processo de pintura das carrocerias, que
hoje é utilizado nos modelos já produzidos na fábrica – o hatch compacto Nissan
March e o sedã compacto Nissan Versa", detalha Julien Bonnardel,
coordenador de produção.
O processo atual já conta com um sistema automatizado
sustentável e inovador "3 wet", que também será utilizado para o
Nissan Kicks. Nele, a aplicação da base e do verniz é feita logo em seguida a
do primer, tornando o processo mais curto e reduzindo o consumo de energia.
Os
robôs utilizam cartuchos para a pintura – que usa água como base –, o que reduz
a perda de tinta e solventes, diminuindo a emissão de compostos orgânicos
voláteis (COVs), o que deixa a operação mais sustentável. Ao todo, ao longo do
processo que dura cerca de 6h, são utilizados 10 robôs de alta tecnologia que
se revezam com operadores especializados em pintura.
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