Coluna 2116 - 20.Maio.2016 - edita@rnasser.com.br
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O que ? Quid, aliás Kwid
Renault e sua aliada Nissan sugerem estar
inspiradas em criadores de animais, batizando cada geração ou família com letra
inicial comum. Na Nissan próximo SAV, moda mundial, será o Kicks, trocadilho
com o significado inglês deRápido. Na Renault, de raízes latinas, Kwid.
Sonoramente Quid é O Que em latim.
Em exíguo comunicado a Renault confirmou o
sabido aos do ramo: o pequeno SAV – Sport Athletic Vehicle -,
virá. Acróstico indica ser veículo para aventuras urbanas, com jeito de
utilitário e implícita posição superior de dirigir, tão ao agrado dos
compradores atuais – e tração em apenas um eixo.
Renault utilizou como referência o parente
do Kwid, em produção e vendas iniciais pela marca na Índia. Produto nacional
terá parte da essência e da morfologia, entretanto com muitas diferenças.
Primeira, por enquadramento legal, portará almofadas de ar e freios com ABS.
Depois, por características de uso, e submissão a regras bio dinâmicas, sofrerá
sensível aposição de reforços estruturais para resistir às tentativas de
deformações impostas pelos buracos nacionais, e aos testes de impacto, como o
consumo oficial, crescente argumento de vendas. Terceiro, motor será maior e,
nas mudanças, o tanque de combustível com maior capacidade – e autonomia. No
carro indiano, 28 litros. Aqui, entre 45 e 50. E, justificativa maior, Renault
criou área de engenharia e pesquisa na América do Sul: 1050 engenheiros
distribuídos entre Brasil, Argentina, Chile e Colômbia para fazer adequações
aos meio ambiente e consumidores da região.
Na prática
Deve-se imaginar o Kwid a ser feito no
Brasil seja uns 200 quilos mais pesado sobre a versão de origem, cujo mercado
dispensa testes de impacto, almofadas de ar, e ABS nos freios. Aqui, reforços,
equipamentos, acessórios, tanque de combustível e motor maior serão mandatórios
e autores do ganho de peso, imaginando-se tê-lo em condições de marcha, com 800
kg. Na Índia 600 kg. Lá concorre com o VW up!:
VW
up!
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Renault Kwid
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Comprimento
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3,605m
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3,679m
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Largura
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1,645m
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1,579m
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Altura
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1,504m
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1,478m
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Entre eixos
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2,421m
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2,422m
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Peso
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médios
900 kg
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projetados
800 kg
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Motor será novo. Indiano se desloca com 800
cm3 de cilindrada. Aqui as distâncias continentais e os compradores exigem
maior rendimento. Assim, por razões fiscais, arranhará os 1.000 cm3 deslocados
em três cilindros, duplo comando com 12 válvulas, bloco, carter e cabeçote em
alumínio.
Diferenças
Fonte acreditada diz, apesar de ser produto
da Aliança Renault-Nissan, nada aproveita ao recém apresentado Nissan Kicks. A
plataforma é de nova geração, e o motor, dito SCe, de projeto posterior ao
trazido do México para o Nissan.
Projeto mais recente, apesar de
genericamente assemelhados em material, número de cilindros e deslocamento,
sendo geração mais evoluída deve oferecer mais potência, torque e menor consumo
relativamente ao motor 1.0 aqui aplicados nos Nissan March e Versa, com 77 cv e
10 m.kgf de torque.
Novidade no cenário, aclarado pela mesma
fonte, respeita à motorização: serão Renault. Marca irá substituir os atuais
motores 1,0 e 1,6 por outros de tecnologia atualizada, e desta forma, quando a
Nissan iniciar produzir o Kicks brasileiro trocará os motores pelos novos
Renault. Ossatura mecânica quase padrão: suspensão frontal Mc Pherson, traseira
por eixo torcional; câmbio mecânico de 5 velocidades. Freios a discos frontais
e por tambor no eixo posterior.
Lançamento sem pressa. Apresentação no
Salão do Automóvel, 10 a 20.novembro, e expectativa de vende-lo sob pressão de
demanda para garantir volume e fluxo de vendas como o principal produto da
empresa – hoje é o Sandero. Com a mudança de Governo, há esperanças de estabilização,
e consequentemente a confiança fará crescer vendas. Resultados inicialmente
mensuráveis pelas medidas para acertar a economia, daqui a uns 60 dias.
Dúvida a ser respondida pelo mercado é o
convívio entre Kwid e Clio, o mais barato dos Renault, dependerá de preço. Não
haverá disputa de espaço industrial. O Clio é feito na Argentina e o Kwid será
paranaense.
De novo, Araxá, o pico do antigomobilismo
Próximo e longo final de semana, dias 25 a
29, incluindo o feriado de Corpus Christi, o XXII Encontro
Nacional de Automóveis Antigos na estância termal de Araxá, Triângulo
Mineiro. A disposição dos veículos à frente do monumental Grande Hotel é
espetáculo cênico.
Mais refinado destes eventos, marca-se pela
qualidade e raridade dos veículos expostos. Dentre as atrações do evento,
alguns automóveis pouco conhecidos, como o anteriormente desaparecido e ora
restaurado Packard com carroceria especial da francesa Sautchik produzido em
1931; raro e extenso Lincoln Coupé com motor V 12, carroceria especial Le
Baron, de 1936; raridade dentre os Rolls-Royce, Phanton V de 1965 do
colecionador de Mercedes Nelson Rigotto, e ampla coleção de Porsches do
paulista Sérgio Magalhães, com ênfase nos modelos 356; e grupo de Alfas
comandado pelo Alfa Romeo Club/MG, e no grupo duas estrelas raras, os modelos
33 e Alfetta.
Insólito, o único exemplar no Brasil de
Vanden Plas – a grosso modo dito o Rolls-Royce da Jaguar. Marca é paralela à
Daimler (a da Jaguar, não a ligada à Mercedes-Benz) e se distingue pelos
refinamentos mecânicos, como a suspensão hidro pneumática, e de decoração.
Epicurismo vai ao ponto de mãos e braços dos usuários não tocar em plástico ou
vinil, mas apenas em madeira raiz de nogueira e couro Connolly. Este,
considerado o mais fino do mundo, provém de gado suíço Fleckvieh, criado
especialmente para fornecê-lo. Tapetes em pelos longos de carneiro, e bancos em
forma de poltrona para quatro ocupantes.
Atração paralela, a ser apresentado
como Barn Find, termo universal para carros encontrados em galpão.
No caso, um Lancia Asturia, do pós II Guerra, resgatado à coleção do pioneiro
antigomobilista Angelo Bonomi, e levado pelos paulistanos irmãos Marx, agitados
no meio. Maurício, um dos Marx, pilotará a parte histórica do leilão.
Otávio Carvalho, um dos organizadores,
acredita, a importância do evento releva a crise de imobilidade do país.
Informação se baseia no fato de 10 dias antes do evento, 300 veículos ter sido
inscritos. A capacidade, sempre selecionando os melhores, é pouco superior a
este número.
Neste ano a Mercedes-Benz será co
patrocinadora, projetando-se um núcleo de estelar – sem trocadilho - qualidade
a representantes da marca.
E sorteio de passagem aos expositores para
ida à Autoclasica, Buenos Aires, outubro, maior evento do segmento
na América do Sul.No evento, feira de peças e acessórios, e o
único leilão de veículos antigos
Roda-a-Roda
Fila – Abriu-se lista de encomendas
para o novo Giulia, da ressurgente Alfa Romeo. Principia com a First
Edition, assim rotulada para dar mais charme à novidade. Versões Giulia,
Super, Business, Business Sport e a Quadrifoglio, com mais de 500 cv.
Tema, a emoção volta à estrada. E vero. Sem previsão de
vinda ao Brasil.
Bom gosto – Início da aragem de
abertura em Cuba permitiu feito importante para a Mercedes-Benz. Delegação
comercial foi à ilha e vendeu 199 unidades de automóveis da marca: 135 Classe C
200 e 64 Classe E 200 CGI, nova geração lá estreando. Serão utilizados em
turismo e locação.
Cinquentão – Motor boxer da
Subaru festeja 50 anos de produção. Bom em potência, torque, consumo e
equilíbrio, colocação baixa, alinha o virabrequim com o eixo de engrenagens da
caixa de marchas e, com a tração nas quatro rodas, distribuindo forças
igualmente, tem resultado de excepcional estabilidade, equilíbrio e reduzido
gastos em pneus.
Mais – Atualmente a configuração Boxer,
de cilindros horizontais e contrapostos, é utilizada apenas por Porsche e
Subaru. Dela é o único diesel Boxer. A
corporação Fuji, de amplo espectro, produzindo de navios a aviões, adotará o
nome Subaru, de expressão mundial.
Ocasião – Única dentre as dezenas de
marcas de veículos operando no Brasil a se manifestar saudando o novo governo
federal foi a Kia – a importadora de maiores perdas volumétricas no mercado.
Na veia - Domingo passado, anúncio de
página dupla nos jornais paulistanos – com certeza lidos pelo Presidente Temer
– e página inteira nos das maiores capitais. Mensagem no tema do discurso de
posse: trabalho. Kia e importadores precisam abrir necessário e democrático
canal de diálogo com o governo.
Foco – Governos anteriores tinham muita
intimidade com a CAOA Montadora, vendedora de Hyundais, concorrentes diretos da
Kia. Assim não havia diálogo e a imposição do programa Inovar-Auto segregou os
carros importados e não os utilizou como parâmetro de conteúdo e preço para o
consumidor.
Dança – A intimidade entre os ex ministros
do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel e Mauro
Borges com a CAOA Montadora, é descrita pela Operação Acrônimo, e dentre os
acusados, Carlos Alberto de Oliveira Andrade, o dr CAOA, dono do negócio, e Antônio Maciel Neto, presidente.
Ciclo – Passou o general Adelbert de
Queiroz, 93. Ex-diretor da Mercedes, e último remanescente da pioneira turma de
engenheiros automobilísticos formados pela ETE, a Escola Técnica do Exército,
no distante 1955.
Insólito -Incrível iniciativa, formar
engenheiros de automóveis em país onde meia dúzia de empresas apenas agregava
partes importadas das matrizes. Coisas do Brasil, um sonho para o futuro.
Importância – Entretanto, com a
chegada da indústria automobilística, quase todos os formandos foram
contratados como interface com gentes com outras formações e informações,
necessitados de conhecimento do tema, e da ordem dos fundamentos militares.
Desafio - Fazer o correto, a tempo,
dar exemplo e colocar ordem na multi variada feição da mão de obra sem vivência
ou experiência, integram o desafio de construir carros sem existir auto peças.
Mais, ajudar viabilizar o sonho nacionalista de implantar a indústria da
mobilidade no país.
Nacionalidade – Todas as fabricantes
tinham um engenheiro militar da ETE, de fundamental importância no desenvolver
fornecedores, ante a dificuldade monumental de cumprir índices de
nacionalização em apenas três anos.
Base – Muitas pequenas oficinas e
fundições receberam visão de negócios, orientações técnicas, funcionais,
de lay out operacional para dar um salto: deixar, por exemplo,
de ser torneiro para ser fornecedor de auto peças.
Queiroz – Foi contratado pela Mercedes
nos primeiros anos e, com a Revolução em 1964, quase todos os ex-ETE se
transformaram em diretores, ampliando funções para incluir o relacionamento com
os colegas militares exercendo comando, burocracia do país, e falando
verde-oliva.
Aula – Casual, didático, Luiz Alberto
Veiga, 63, diretor de Design da Volkswagen falou a lotado e
atento auditório no II Mopar, encontro de Dodges em Brasília, último final de
semana. Contou casos, exibiu propostas de modelos nunca adotados, mostrou
exemplos e tirou numerosas dúvidas. Larga experiência em Chrysler, VW Caminhões
e de automóveis, falou por duas horas, instruiu e fez amigos.
Fé – Nem a chuva, responsável por duas
transferências de data, inibiu participantes e visitantes à Expo Auto Argentino, Moreno, beiradas de
Buenos Aires, domingo passado.
Encontro – É para festejar e manter vivo o
orgulho pelos veículos argentinos, e neste ano comemorava meio século do Ika
Torino, melhor carro do continente à época – e assim eleito na exposição, em
votação popular. Foco cultural, educativo, cresce de importância a cada ano.
Gente – Richard Christian
Schwarzwald, 47, carioca, engenheiro, novo diretor de qualidade da FCA – Fiat
Chrysler Automobile América Latina. OOOO Larga experiência no Brasil,
na Fiat SpA e amizade com o CEO da empresa. OOOO Trabalharam juntos na
VW do Brasil na fase Demel e na Fiat Itália. OOOO Fama de detalhista o precede. OOOO Rodrigo
Borer, CEO do Buscapé, sítio de comparação de preços, mudança. OOOO
Idêntica função no Webmotors, maior sítio de classificados de
veículos do país. OOOO
Actros,
o caminhão-do-patrão,
Melhor dotado em evolução, tecnologia e
confortos, o Actros é chamado Caminhão-do-Patrão,
um reconhecimento não apenas às suas características e conteúdo, mas ao fato de
as grandes transportadoras nacionais terem começado e crescido com motoristas
que se tornaram empresários. Bem dotado, o Actros é para condutores no topo da
escala profissional.
Habilidades tem ganho novos operadores, e
sua característica de ambientar-se às estradas permite uso em asfalto e nas
vias de terra do agro negócio.
Transportadoras de referencia, como a Budel
Transportes, Grupo Cereal e Lontano Transportes, passaram a utilizar o extra
pesado em versão 2651, no topo da linha de produtos Mercedes-Benz, todas
ligadas ao agro negócio, onde se demanda estiradas de grandes distâncias, oferecendo
excelente desempenho e produtividade, aliado a elevado conforto e segurança
para o motorista.
Roberto Leoncini, Vice Presidente de
Vendas, trata o Actros como Gigante de Tecnologia, e explica, “o Actros foi desenvolvido para enfrentar as
características das estradas brasileiras e atender ao atual perfil do
transporte, o mais preparado para enfrentar qualquer percurso”. Philipp
Schiemer, presidente da Mercedes no Brasil e CEO para a América Latina,
conduzindo a companhia com forte dedicação a alterar os produtos a partir da
indicação dos clientes, sintetiza as boas vendas em meio à pior crise já vista
no setor: “As estradas falam, a Mercedes-Benz
ouve.“
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