Foram produzidas 63.036* motocicletas em abril passado,
ante 80.530 unidades em março, correspondendo a uma retração de 21,7%. Em
comparação com abril de 2015, quando a produção havia totalizado 99.051, a
queda ficou em 36,4%. No quadrimestre, o recuo foi de 36,4%, passando de
453.958 motocicletas, em 2015, para 288.499*, em 2016. O levantamento foi
divulgado pela ABRACICLO, Associação Brasileira dos Fabricantes de
Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares.
As vendas no atacado – para as concessionárias –
alcançaram 72.197* unidades em abril, significando queda de 13,6% em relação ao
mês anterior e de 29,2% sobre abril de 2015, com 101.999 unidades. De janeiro a
abril, foram comercializadas 286.107* motos, o que corresponde a uma baixa de
35,1%.
“Assim como todos os setores, a indústria de duas rodas
analisa com cautela os desdobramentos macroeconômicos. De qualquer forma,
levamos em conta que, tradicionalmente, no segundo semestre o mercado costuma
apresentar desempenho melhor, com resultados mais positivos”, afirma Marcos
Fermanian, presidente da Abraciclo.
As exportações totalizaram 4.122 unidades em abril,
frente a 4.721 motocicletas no mês anterior, o que representa a um recuo de
12,7%. Em comparação ao mesmo mês de 2015, houve uma elevação de 49,3%. Nos
primeiros quatro meses do ano, foram comercializadas 17.871 unidades, alta de
96,1% em relação ao mesmo período de 2015.
Emplacamentos
No varejo, foram vendidas 79.671** motocicletas, o que
representa um recuo de 8,4% ante o volume de março, com 108.167 unidades, e de
26,3% em relação a abril de 2015 (108.167). No acumulado do ano, a queda foi de
26,6%, com 319.594 motocicletas
licenciadas, contra 435.127 unidades, em 2015.
Com o mesmo número de dias úteis de abril do ano passado
(20 dias), a média diária de vendas apresentou queda de 26,3%, passando de
5.408 para 3.984 motocicletas.
(*) Foram desconsiderados os
dados da Traxx, que não faz mais parte do quadro associativo desde março de
2016.
(**) Foram desconsiderados os
ciclomotores usados, cujo licenciamento junto aos Detrans passou a ser
obrigatório a partir da Lei nº 13.154, de 30/07/2015, e da Resolução Contran nº
555/15, de 17/09/2015.
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