Foram
produzidas 75.233 motocicletas no mês passado, o que representa uma queda de
7,6% em relação a junho (81.387). Já na comparação com 2015, quando foram
fabricadas 102.450 unidades, houve retração de 26,6%. Os dados foram divulgados
pela ABRACICLO – Associação
Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas
e Similares.
Seguindo a tendência de retração do mercado, as vendas no
atacado – para as concessionárias – sofreram queda de 7,2%, totalizando 71.760
unidades frente às 77.368 vendidas em junho. Se comparado ao ano anterior, o
recuo é de 23,4%, quando foram comercializadas 93.654.
“O segmento ainda sofre com os impactos da crise
político-econômica. Observamos com cautela o mercado. De qualquer forma, a
tendência aponta para certa estabilidade nos próximos meses, considerando que,
historicamente, trata-se de um período mais favorável para os negócios com
motocicletas”, afirma Marcos Fermanian, presidente da entidade.
Diferente do registrado até o momento, as vendas externas
sofreram retração de 50,4% em julho, com 3.798 unidades frente às 7.657
unidades comercializadas em junho. Em comparação com mesmo mês de 2015, a queda
foi de 55,7%. No acumulado de janeiro a julho, no entanto, que totalizou 34.932
unidades, as exportações de motocicletas cresceram 30,3% comparadas ao volume
de igual período do ano passado (26.815 unidades).
Emplacamentos
Com base nos dados de licenciamentos do Renavam, as
vendas no varejo apresentaram uma pequena reação em julho. Frente ao mês
anterior, foram licenciadas 74.417* motocicletas, o que representa um aumento
de 1,5% ante o volume de junho, com 73.343 unidades. Já em relação a igual
período de 2015, os números apresentam queda de 30,9% (107.741).
Mesmo com um dia útil a menos que o mês anterior, a média
diária de vendas apresentou aumento de 6,3%, passando de 3.334 para 3.544
motocicletas em julho. Porém, na comparação com julho de 2015 (4.684), que teve
dois dias úteis a mais que este ano, houve uma retração de 24,4%.
(*) Foram desconsiderados os ciclomotores usados, cujo
licenciamento junto aos Detrans passou a ser obrigatório a partir da Lei nº
13.154, de 30/07/2015, e da Resolução Contran nº 555/15, de 17/09/2015.
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